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Banca de DEFESA: PAMMELA WERYKA DA SILVA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAMMELA WERYKA DA SILVA SANTOS
DATA: 23/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: APRESENTAÇÃO ONLINE (VIA MEET)
TÍTULO: PERFIL CLÍNICO DA DOR EM PACIENTES NO PÓS COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; Dor; Avaliação da dor; Qualidade de vida.
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Sabe-se que a queixa álgica faz parte do grande conjunto de sintomas e sequelas da infecção pelo Sars-Cov-2. No entanto, pouco se sabe sobre o perfil clínico da dor de pacientes que estão no período pós COVID-19. O objetivo deste estudo foi investigar o perfil clínico da dor em indivíduos infectados pelo novo coronavírus. Trata-se de um estudo observacional, do tipo transversal com abordagem descritiva e analítica exploratória. Cento e três participantes com diagnóstico de COVID-19 (3 a 12 meses pós-infecção) de ambos os sexos, com idades entre 18 e 59 anos, realizaram uma avaliação clínica para identificar os impactos tardios do Sars-Cov-2 no perfil clínico da dor, qualidade de vida e percepção de saúde global. Os resultados demonstraram maior prevalência de dor na região lombar, seguida dos membros inferiores e cabeça. O uso de medicamentos e movimento foram os principais fatores de alívio e agravantes da dor, respectivamente. Além da queixa de dor, o principal sintoma pós COVID-19 foi a queda de cabelo, seguida de fraqueza muscular. A análise do perfil clínico da dor revelou intensidade moderada da dor (MD = 5,6 ± 2,5), moderada alteração sensório-afetiva (MD = 15,5 ±8,3), elevada cinesiofobia (MD = 40,2 ± 7,7) e moderada catastrofização da dor (MD = 23,2 ± 12,1). A avaliação da modulação condicionada da dor (MCD) revelou diminuição da atividade inibitória descendente da dor. Em relação a qualidade de vida e saúde global, a maioria dos participantes apresentou piora nos domínios dor/mal-estar (n = 98/95,2%) e ansiedade/depressão (n = 71/68,9%), sem percepção de recuperação pós COVID-19 (MD = -0,4 ± 3,0 - EPG -5 a +5), respectivamente. Houve associação significativa entre a Intensidade da dor e a MCD (r = -0,2; p = 0,04), percepção global (r =-0,3; p = 0,001), cinesiofobia (r = 0,3; p = 0,004), catastrofização da dor (r = 0,3; p < 0,001) e os aspectos sensoriais e afetivos da dor (ambos r = 0,5; p < 0,001). Tomados em conjunto, os resultados do presente estudo indicam que os sintomas de dor pós COVID-19 têm como apresentação clínica dor persistente de moderada intensidade, comprometendo tanto o aspecto sensorial quanto afetivo da dor, elevada cinesiofobia, moderada catastrofização da dor, piora da qualidade de vida, baixa percepção de recuperação e diminuição da atividade inibitória descendente da dor.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAROLINA FU - USP
Externo à Instituição - DIVA DE AGUIAR MAGALHÃES - UFDPar
Presidente - 1642909 - FUAD AHMAD HAZIME
Notícia cadastrada em: 15/06/2023 09:38
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