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Banca de QUALIFICAÇÃO: SASHA DO CARMO ARAUJO FORTES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SASHA DO CARMO ARAUJO FORTES
DATA: 30/11/2023
HORA: 18:30
LOCAL: Sala 752
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES FÚNGICAS EM PÉS DIABÉTICOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NA PLANÍCIE LITORÂNEA DO ESTADO DO PIAUÍ
PALAVRAS-CHAVES: Diabetes Mellitus. Onicomicoses. Dermatomicoses. Pé diabético. Infecções fúngicas.
PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: A presença de úlceras infectadas nos pés é uma causa comum de morbidade em pacientes diabéticos, levando a complicaçõescomo gangrena e amputações. As micoses no pé diabético podem ser
agravantes dos transtornos neuropáticos, isquêmicos ou de ambos. Objetivo: Avaliar a incidência de infecções fúngicas em pés diabéticos em um serviço de referência na planície litorânea do Estado do Piauí. Metodologia: É um estudo prospectivo, transverso, de abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de pés insensíveis de Parnaíba no período de junho de 2022 a janeiro de 2023. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário epidemiológico e logo após houve a realização da coleta das amostras para a realização do exame micológico direto e cultural dos pacientes selecionados. As amostras de fungos coletadas estão sendo identificadas a nível de gênero, quando filamentosas, através da técnica de microcultivo e quando leveduriformes, será realizada a identificação presuntiva através do cultivo no meio Chromagar® Candida. Serão utilizados os testes qui-quadrado e Wilcoxon utilizando-se o Software SPSS, versão 26. Para todas as análises será considerado nível de significância 5%. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPI, CAAE: 5.588.478. Resultados e Discursão: No período do estudo foram coletadas amostras de 50 pacientes do Ambulatório de pés insensíveis. Houve predominância da incidência de infecções fúngicas em idosos (60,0%), homens (72,0%), pardos (84,0%), que tinham escolaridade entre 01 a 07 anos (42,0%) e 68% dos participantes do estudo tinha diabetes mellitus (DM) há pelo menos 10 anos. Entre os pacientes avaliados 14 (28%) tiveram amputação. Com relação à presença de micoses, das 31 amostras de leito ungueal, foram isolados 16 fungos, e das 47 amostras de úlcera coletadas, obtivemos 13 agentes fúngicos. Considerações finais: Com nosso estudo observou-se que a incidência fúngica em pé diabético foi predominante em idosos, do sexo masculino, pardos e com menos de 8 anos de estudo. O tempo de DM é de suma importância, foi possível observar que, assim como em outros estudos, os pacientes  possuíam uma média de mais de 10 anos de diagnóstico. Com relação à presença de micoses, podemos observar que foi encontrada uma maior incidência de fungos em leito ungueal quando comparado às úlceras. A análise sobre os tipos de fungos encontrados está em andamento. Deste modo, este trabalho visa contribuir para preencher uma lacuna existente no conhecimento do papel das infecções fúngicas em pés diabéticos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - RAYLA MARIA PONTES GUIMARÃES COSTA - UESPI
Presidente - 2147346 - TATIANE CAROLINE DABOIT
Notícia cadastrada em: 20/11/2023 16:45
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