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Banca de DEFESA: SASHA DO CARMO ARAUJO FORTES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SASHA DO CARMO ARAUJO FORTES
DATA: 18/12/2023
HORA: 19:00
LOCAL: Sala 752
TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES FÚNGICAS EM PÉS DIABÉTICOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NA PLANÍCIE LITORÂNEA DO ESTADO DO PIAUÍ
PALAVRAS-CHAVES: Diabetes Mellitus. Onicomicoses. Dermatomicoses. Pé diabético. Infecções fúngicas.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: A presença de úlceras infectadas nos pés é uma causa comum de morbidade em pacientes diabéticos, levando a complicações como gangrena e amputações. As micoses nas lesões do pé são condições agravantes dos transtornos neuropáticos, isquêmicos ou de ambos. Objetivo: Avaliar a incidência de infecções fúngicas em pés diabéticos em um serviço de referência na planície litorânea do estado do Piauí. Metodologia: É um estudo prospectivo, transverso, de abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de pés insensíveis de Parnaíba no período de junho de 2022 a março de 2023. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário epidemiológico e logo após houve a realização da coleta das amostras para a realização do Exame Micológico Direto (EMD) e cultural dos pacientes selecionados. As amostras de fungos coletados foram identificadas a nível de gênero por meio da técnica de microcultivo e quando leveduriformes, foi realizada a identificação presuntiva através do cultivo no meio Chromagar® Candida. Foram utilizados os testes qui-quadrado e Wilcoxon utilizando-se o Software SPSS, versão 26. Para todas as análises foi considerado nível de significância 5%. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPI, CAAE: 5.588.478. Resultados e Discussão: No período do estudo foram coletadas amostras de 50 clientes do ambulatório de pés insensíveis. Houve predominância da incidência de infecções fúngicas em clientes idosos (60,0%), homens (72,0%), pardos (84,0%), que tinham entre 01 a 07 anos de estudo (42,0%) e 68% dos participantes do estudo tinha diabetes mellitus (DM) há pelo menos 10 anos. A maioria dos pacientes do estudo com úlcera no pé, após classificação do sistema da Universidade do Texas, apresentava úlcera do Pé Diabético A1, com predominância em 40,42% da amostra. Entre os participantes do estudo 14 (28%) tiveram amputação, sendo que, houve uma prevalência maior em homens (71,42%). Com relação a presença de micoses, 54% das amostras tiveram resultados positivos em pelo menos um dos métodos diagnósticos. Das 31 amostras de leito ungueal, foram isolados no exame cultural 16 agentes fúngicos, 9 (56,25%) de Trichophyton spp., 4 (25%) de Candida krusei, 1 (6,25%) de Candida tropicalis, 1 (6,25%) de Candida albicans e 1 (6,25%) de Scytalidium spp. Das 47 amostras de úlcera coletadas, obteve-se 13 (27,65%) fungos isolados, com uma prevalência de Trichophyton spp. em 6 (45,15%) das amostras, seguido por 3 (23,07%) de Candida albicans, 3 (23,07%) de Candida krusei e 1 (7,69%) de Candida tropicalis. A cultura foi a melhor forma de detecção fúngica, com positividade de 21,27% nas amostras de feridas e 29,03% de leito ungueal. No estudo não foi possível predizer que a quantidade de fungo na ferida esta correlacionado com o grau e estágio de classificação da DFU, agravando o quadro do paciente. Conclusão: Observou-se que a incidência fúngica em pé diabético foi predominante em idosos, do sexo masculino, pardos e com menos de oito anos de estudo. O tempo de DM é de suma importância, foi possível observar que, assim como em outros estudos, os pacientes possuíam uma média de mais de dez anos de diagnóstico. Com relação à pre em pacientes com pés diabéticos e do perfil de pacientes por elas acometidos.sença de micoses, podemos observar que foi encontrada uma maior incidência de fungos em leito ungueal quando comparado às úlceras. Quanto à identificação da presença fúngica nas unhas, foi possível observar uma predominância de Trichophyton spp. sobre os demais gêneros. Já a infecção nas úlceras houve uma predominância de espécies de Candidas sobre os dermatófitos. Deste modo, este estudo contribui para preencher uma lacuna existente no conhecimento da interferência das infecções fúngicas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2266284 - FRANCIELE BASSO FERNANDES SILVA
Externo à Instituição - RAYLA MARIA PONTES GUIMARÃES COSTA - UESPI
Presidente - 2147346 - TATIANE CAROLINE DABOIT
Notícia cadastrada em: 08/12/2023 13:00
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