Metodologia: |
No contexto excepcional de suspensão das aulas e atividades presenciais em decorrência da pandemia do novo coronavírus COVID-19, aderimos ao formato remoto para componentes curriculares e outras atividades acadêmicas. Para tal proposta traçamos os seguintes procedimentos metodológicos: a disciplina envolverá a discussão dos estudos sobre Leitura e os aspectos cognitivos, linguísticos e sociais envolvidos nessa atividade, a qual será realizada por meio de metodologias ativas colaborativas no formato remoto com atividades assíncronas (tarefas; questionários; fóruns pela plataforma institucional https://sigaa.ufpi.br e docs.google.com/forms/) e síncronas pela plataforma interativa https://meet.google.com/ e pelo aplicativo WhatsApp. Para a sequência de ações serão utilizados materiais com áudio; vídeos postados no SIGAA https://sigaa.ufpi.br e aulas ao vivo às quartas-feiras com 2h40 min. de duração complementadas com acompanhamento pelo aplicativo WhatsApp. As aulas ao vivo terão início às 9h e serão encerradas às 12h (com 20min de intervalo) e poderão ter a agenda de encontros flexibilizada de acordo com o andamento das atividades no plano de ensino, o feedback dos alunos e razões contextuais. As aulas ao vivo serão conduzidas com o apoio de ferramentas digitais na sala de reunião da plataforma interativa https://meet.google.com/. Acompanhamento e assistência ao estudante pelo WhatsApp. Estudos off-line: indicação de Leitura de textos eletrônicos (livros, artigos, revistas etc., e materiais digitalizados) acessíveis na plataforma SIGAA para estudos e reflexões; ainda, pesquisados em sites de periódicos científicos e de bibliotecas digitais. Atividades assíncronas postadas no SIGAA pelo docente com período determinado para entrega e com obrigatoriedade de cumprimento pelos discentes; realização de trabalho individual e em grupo, podendo ser a produção de vídeo sobre determinado tema, materiais de apresentação e organização e compartilhamento de conteúdo. |
Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: |
A avaliação da disciplina será baseada nos instrumentos utilizados e descritos na sessão sobre a metodologia da disciplina e terá a seguinte configuração: Produção de conteúdo por meio de vídeo e/ou mapas conceituais e/ou apresentações gravadas; seminários que serão expostos nas aulas síncronas; atividades colaborativas apresentadas na ferramenta digital criativa e colaborativa Padlet (previamente listadas) e atividades no estilo formulário google. Para aprovação na disciplina, os alunos deverão entregar todas as atividades propostas nos prazos estipulados e com rendimento satisfatório. Acrescentam-se as orientações normativas: O aluno será avaliado de acordo com o disposto no Regimento do Mestrado acadêmico em Letras, art. 27º e seus parágrafos: Art. 27º O aproveitamento nas disciplinas, seminários e em outras atividades didáticas ocorrerá através de um processo de interação professor-aluno; e, para fins de aprovação, serão considerados os aspectos de assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios conforme exigências mínimas definidas pelos docentes. § 1º A critério do professor, a avaliação de eficiência em cada disciplina do Curso far-se-á por um ou mais dos seguintes meios de aferição: provas, exames, trabalhos, projetos, assim como a efetiva participação nas atividades da disciplina. § 2º A avaliação de que se ocupa este Artigo será expressa em resultado final, através de notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez) com, no máximo, uma casa decimal. § 3º Considerar-se-á aprovado, em cada disciplina, o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades desenvolvidas e nota igual ou superior a 7 (sete). § 4º O resultado final do aluno será expresso pela média aritmética das notas atribuídas nas disciplinas e demais atividades integrantes de seu plano de estudo, obedecendo a escala prescrita no parágrafo 2º deste Artigo. Parágrafo Único: O aluno que apresentar um trabalho plagiado, de forma total ou parcial, de textos publicados em livros, teses, dissertações, revistas, textos da Internet ou de quaisquer outras fontes, terá reprovação na disciplina para a qual o trabalho foi solicitado e será desligado do Programa.
OBSERVAÇÃO SOBRE A FREQUÊNCIA: A frequência do discente será calculada pela participação nos fóruns e cumprimento das atividades, bem como a obrigatoriedade no dia de tarefas para avaliação. Não haverá cobrança de frequência nos encontros síncronos (on-line); isto se deve a possíveis problemas de conexão de internet e imprevistos.
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Bibliografia:
| BRITO, Raíssa M. Leitor navegador: um olhar sobre as habilidades de leitura do 6º ao 9º ano da Base Nacional Comum Curricular relacionadas à cultura digital. Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Piauí, Dissertação de mestrado. Orientação: CARVALHO, Maria Angélica F. de, Piauí, 2020. CARVALHO, Robson Santos de. Ensinar a ler, aprender a avaliar: avaliação diagnóstica das habilidades de leitura. São Paulo: Parábola editorial, 2018 DEHANE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Tradução: Leonor Scliar. Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012. KATO, Mary Aizawa, O aprendizado da leitura. 4 ed, São Paulo, Martins Fontes, 1995. KLEIMAN, Angela B. Texto e leitor: Aspectos cognitivos da leitura. 4. ed. Campinas: Pontes, 1995. KOCH, Ingedore. Desvendando os segredos do texto. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011 KOCH, Ingedore. ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender. São Paulo: Contexto, 2006 LEFFA, Vilson J. Aspectos da leitura. Uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre: Sagra: DC Luzzato, 1996 http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/aspectos_leitura.pdf MARCUSCHI, L. Antonio. Compreensão textual como trabalho criativo. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de formação: formação de professores e didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 89-103, v. 11 https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40358/3/01d17t07.pdf McGuinness, Diane. O ensino da leitura inicial: o que a ciência nos diz sobre como ensinar a ler/ Diane McGuinness; tradução Luzia Araújo. Porto Alegre: Artmed, 2006. SNOWLING, Margaret J. e HULME, Charles (orgs.) A ciência da leitura, Porto Alegre, Penso, 2013. TOMITCH, Lêda M.B (org.) Aspectos cognitivos e instrucionais da leitura. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2008
PERIÓDICOS
BEZERRA, B. G.; LÊDO, A. C. DE O. Atividades de compreensão de gêneros digitais em livros didáticos. Revista do GELNE, v. 13, n. 1/2, p. 1-15, 3 mar. 2016. https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/9346 Acesso em: 06 out. 2020 GABRIEL, Rosângela. A compreensão em leitura enquanto processo cognitivo. Signo, Santa Cruz do Sul, ago. 2008. ISSN 1982-2014. Disponível em: <https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/441/294>. Acesso em: 06 out. 2020. doi:https://doi.org/10.17058/signo.v31i0.441. GABRIEL, Rosângela; FRÖMMING, Marione. Compreensão em leitura: como avaliá-la?. Signo, Santa Cruz do Sul, v. 27, n. 43, set. 2019. ISSN 1982-2014. Disponível em: <https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/13838>. Acesso em: 06 out. 2020. doi:https://doi.org/10.17058/signo.v27i43.13838. GABRIEL, Rosângela. COMO O MILAGRE DA LEITURA É POSSÍVEL? INVESTIGANDO PROCESSOS BIOLÓGICOS E CULTURAIS DA EMERGÊNCIA DE SENTIDOS DURANTE A LEITURA. Linguagem em (Dis)curso, [S.l.], v. 16, n. 3, p. 603-616, dez. 2016. ISSN 1982-4017. Disponível em: <http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Linguagem_Discurso/article/view/4306/2897>. Acesso em: 06 out. 2020. Pereira, V. W., Viana, F. L., & Morais, J. (2019). Processamento da leitura: decodificação e compreensão. Letras De Hoje, 54(2), 108-111. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2019.2.34946 https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/issue/view/1389 Acesso em: 06 out. 2020 ROJO, R. Letramento e capacidade de leitura para cidadania. (inc.) http://arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2013121153a8f1155045828c12733b68e/Letramento_e_capacidade_de_leitura_pra_cidadania_2004.pdf
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