Notícias

Banca de DEFESA: AIMEÉ JORDÂNIA DE AQUINO ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AIMEÉ JORDÂNIA DE AQUINO ROCHA
DATA: 14/03/2025
HORA: 14:30
LOCAL: sala virtual: https://meet.google.com/auw-odun-orz
TÍTULO: Uso de aeronave remotamente pilotada como ferramenta de auxílio no inventário de plantações florestais
PALAVRAS-CHAVES: Otimização florestal; modelo digital de altura, modelagem estatística.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
RESUMO:
O uso de aeronave remotamente pilotada (ARP) como ferramenta de auxílio na prática do inventário florestal já é uma realidade em muitos locais. O presente estudo visa comparar os dados dendrométricos obtidos com o aerolevantamento realizado em um plantio de Eucalyptus sp. localizado no município de Palmeira do Piauí, PI, Brasil, com inventário tradicional. A atividade de campo foi realizada em 12 parcelas circulares de 400 m², com a coleta de dados de circunferência à altura do peito (CAP) e altura total das árvores. Paralelamente, um aerolevantamento foi conduzido utilizando um drone equipado com câmera RGB, gerando um ortomosaico e modelos digitais de elevação (MDE), terreno (MDT) e altura (MDA). Tais produtos cartográficos foram processados para estimar a altura e o número de árvores no plantio. Para estimativa do CAP a partir dos dados obtidos no aerolevantamento, modelos matemáticos em função da altura foram ajustados pelo método dos mínimos quadrados ordinários e pela modelagem mista, selecionando a melhor alternativa em função do erro padrão residual. Também foram empregadas equações disponíveis na literatura para estimativa do CAP a partir da altura obtida. A partir das estimativas de CAP, a área basal e o volume foram estimados para cada metodologia avaliada (inventário tradicional, contagem visual e automatizada). Os resultados mostraram que a contagem visual de árvores no ortomosaico foi eficiente, com valores próximos aos obtidos no inventário tradicional. No entanto, a contagem automatizada utilizando o plugin Tree Density Calculator subestimou o número de árvores, acertando apenas 52% do total. A altura média estimada pelo aerolevantamento foi próxima à obtida em campo, com diferença de 0,8 m (contagem visual) e 0,6 m (automatizada). Para a estimativa do diâmetro, a modelagem mista empregando a regressão linear simples com a parcela como variável aleatória apresentou o menor erro residual (4,1%). A área basal e o volume estimados com base na altura média e contagem visual das árvores foram os que mais se aproximaram dos valores de campo. Já os métodos que utilizaram equações da literatura para estimar o diâmetro e o volume subestimaram os valores. Conclui-se que o uso de ARP pode ser uma ferramenta eficiente para otimizar a coleta de dados em inventários florestais, especialmente para a obtenção de altura, diâmetro e número de árvores. No entanto, a contagem automatizada de árvores ainda precisa ser aprimorada, e a utilização de modelos matemáticos específicos para cada contexto é essencial para garantir a precisão das estimativas. Futuros estudos devem explorar o uso de sensores mais avançados, como LiDAR, e a aplicação dessas técnicas em diferentes espécies e regiões, visando consolidar o uso de geotecnologias como ferramenta padrão no setor florestal.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1084972 - ANTONIO CARLOS FERRAZ FILHO
Externo ao Programa - 2059560 - ANDRESSA RIBEIRO
Externo ao Programa - 3340302 - GISELLE LEMOS MOREIRA
Externo à Instituição - 086.***.***-99 - RAFAELLA CARVALHO MAYRINCK - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 13/03/2025 16:40
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb06.ufpi.br.instancia1 27/04/2025 01:29