“Biossintese de nanoparticulas coloidais de prata com amido de mandioca( Manihot esculenta Crantz)”
Nanopartículas de prata, amido, temperatura
Uma rota de síntese eficiente, simples, de baixo custo, rápida e com características de síntese verde para obtenção de nanopartículas estáveis e pequenas com distribuição de tamanho estreita que permite o armazenamento para uso posterior. Foram usados reagentes não tóxico, nitrato de prata, amido de mandioca e hidróxido de sódio, como precursor de prata, agente redutor/estabilizante e acelerador de reação. AgNPs em diferentes temperaturas foram monitoradas durante meses para análise da evolução das propriedades ópticas e estruturais. A AgNPs sintetizadas foram caracterizadas por espectroscopia de absorção de UV-Vis, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de transmissão (MET) equipado com espectrômetro por energia dispersiva de raios-X (EDS). O λmáx característico da ressonância de plasmon de superfície (RPS) no dia de síntese para as temperaturas de 65 °C e 70 °C foi de 412 nm, sendo deslocado para comprimentos maiores durante o armazenamento por 5 meses. As imagens por MET mostraram partículas pequenas e de morfologia esférica com um diâmetro médio de 5 nm. A redução de íon prata por amido de mandioca pode ser realizada em temperatura ambiente, mas com aquecimento a redução é mais rápida e as partículas produzidas são menores. O EDS confirmou a presença de prata e amostra sem impuresas, enquanto que o FTIR confirmou a estabilização do AgNPs por amido por meio do grupo OH