IDENTIFICAÇÃO DE ARIL ISOPRENÓIDES E CAROTENÓIDES AROMÁTICOS, POTENCIAIS MARCADORES DE ZONA FÓTICA EUXÍNICA, EM ROCHAS GERADORAS DA BACIA PARNAÍBA DE IDADE DEVONIANA
Bacia do Parnaíba, Devoniano, Carotenóides Aromáticos, Zona Euxínica, Maturação
O sistema petrolífero da Bacia do Parnaíba parece ser “não convencional”, pois apresentam rochas geradoras intrusivas que atuaram como catalisadores para geração de hidrocarbonetos, além de se configurarem como selos para as acumulações de gás. No presente trabalho, nós estudamos pela primeira vez a distribuição de carotenóides aromáticos e subsequentes produtos diagenéticos e catagenéticos da fotossíntese de sulfobactérias verdes (Chlorobiaceae), a fim de avaliarmos as condições redox e grau de maturação da matéria orgânica presente em amostras de afloramento da Formação Pimenteiras, Idade Devoniana. Para uma melhor identificação desses biomacadores as frações foram separadas em CCDP (Cromatografia em Camada Delgada Preparativa) e analisadas por Cormatografia Gasosa acoplada á Espctrometria de Massas sequencial (CG-EM-EM), Cromatografia Gasosa acoplada á Espectrometria de Massas de Alta Resolução (GC-TOF/MS), Carbono Orgânico Total (COT) e Pirólise Rock-Eval. Com identificação e distribuição de aril isoprenóides e carotenóides aromáticos foi possivel sugerir diferentes padrões de substituições: 2,3,6-; 2,3,4- e 3,4,5- TMA (Trimetilaryl). A abudância relativa destes compostos na amostra PA-P1 é indicativo de baixo grau de evolução térmica da Matéria Orgânica (MO) e ambiente deposicional redutor. Resultados de COT e Rock-Eval, como: Índice de Produtividade (IP) ˂ 1, Índice de Hidrogênio (IH) ˂ 200 e Tmáx ˂ 435 , corroboram para avaliação do baixo grau de maturação em ambas as amostras. Aril Isoprenóide e Carotenóides Aromáticos não foram identificados ou estão em baixíssima abundância ralativa na amostra PAC+1 PAC-1, isso devido a estes compostos serem dificilmente preservados em ambientes altamante oxidantes, fato este observado pelo alto valor de IO (Índice de Oxigênio) igual a 71 mg de CO2/ g de COT. Estes resultados são consistentes com estudos geológicos e geoquímicos, sugerindo que as amostra de afloramento de rochas geradoras de Idade Devoniana apresentam baixo grau de maturação e diferentes paleoambientes depociosionais.