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Banca de DEFESA: MAYCON CAMPOS DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYCON CAMPOS DE ALMEIDA
DATA: 21/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet - https://meet.google.com/wwy-ezni-mxq
TÍTULO: PRÁTICA ESPORTIVA E ORIENTAÇÃO À QUEIXA ESCOLAR: QUAIS OS SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PSICÓLOGAS(OS) ESCOLARES E EDUCACIONAIS?
PALAVRAS-CHAVES: Queixa Escolar; Prática Esportiva; Atuação em Psicologia Escolar.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Queixa escolar é definida como demandas levantadas por pais, coordenadores
pedagógicos e professores acerca das dificuldades que estudantes possam
enfrentar no ambiente escolar. Compreendida como um conceito-ação e
conforme o surgimento da Orientação à Queixa Escolar, coloca o estudante como
protagonista do seu processo de escolarização.  Com a implementação da Lei nº
13.935, aprovada em 11 de dezembro de 2019, regulamenta a inserção de
psicólogas escolares e educacionais (PEE’s) em escolas da rede básica de ensino,
concomitante com Serviço Social e demais agentes, como professores e
professoras de Educação Física. O presente estudo tem como objetivo geral:
Apreender quais os sentidos atribuídos por parte das Psicólogas(os) Escolares e
Educacionais a respeito da prática esportiva como uma estratégia frente às
demandas de queixa escolar e como objetivos específicos: Revelar os sentidos
atribuídos por PEEs sobre prática esportiva como potencial estratégia educativa;
Verificar quais demandas relacionadas à queixa escolar a prática esportiva pode
contribuir; Caracterizar as intervenções utilizadas pelas PEEs através da prática
esportiva na sua atuação frente a demandas relacionadas à queixa escolar;
Identificar desafios enfrentados por PEEs na articulação e implementação de suas
intervenções utilizando as práticas esportivas na sua atuação frente à queixa
escolar. Este estudo é de abordagem qualitativa, com base na Psicologia
Histórico-Cultural. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa com
Seres Humanos (CEP) da Universidade Federal do Delta do Parnaíba e recebeu
parecer favorável (CAAE: 77187024.3.0000.0192 e parecer N°: 6.814.422).
Participaram do estudo 64 PEE’s das cinco regiões do Brasil. Os dados foram
apreendidos via formulário online do Google Formulários. Os procedimentos
analíticos dos dados foram realizados na perspectiva do método Histórico-
Cultural através da dialética singular-particular-universal. A descrição dos dados
se deu através de dois estudos empíricos. O estudo 1, “Prática esportiva no apoio
às queixas escolares: sentidos atribuídos por psicólogas (os) escolares”, revelou
os sentidos que psicólogas (os) escolares atribuem à prática esportiva como
estratégia interventiva. Observou-se, em quais demandas relacionadas à queixa
escolar a prática esportiva pode auxiliar. Os principais sentidos atribuídos pelas
participantes foram em relação ao sentimento de pertença, socialização, afeto,
cognição e desenvolvimento de linguagem atrelado a autonomia para conviver
em sociedade. O estudo 2, “Intervenções e desafios para implementação da

prática esportiva diante da queixa escolar”, revelou que muitas práticas utilizando
o esporte estão voltadas para o encaminhamento dos estudantes para outras
instituições que fomentem a prática esportiva. Caracterizou-se que muitas
psicólogas já utilizavam a prática esportiva em suas intervenções, como a
realização de campeonatos, olimpíadas, jogos interativos e danças. As principais
dificuldades para implementar tais intervenções giravam em torno de
infraestrutura defasada, ausência de professores ou treinadores e compreensão
que a prática esportiva não é importante para o desenvolvimento humano.  Em
suma, os sentidos à prática esportiva diante de queixas escolares estão associados
a progressos no desenvolvimento quanto à socialização, sentimento de pertença,
relacionamentos interpessoais, comunicação, redução de evasão escolar, afeto e
cognição. No entanto, muitas potencialidades encontram obstáculos para
implementação, como a ausência de estruturas físicas nas escolas e a ausência de
políticas públicas específicas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 876.***.***-72 - FAUSTON NEGREIROS - UnB
Interno - 2441003 - RAQUEL PEREIRA BELO
Externo à Instituição - 564.***.***-49 - REGINA LUCIA SUCUPIRA PEDROZA - UnB
Notícia cadastrada em: 17/02/2025 22:28
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