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Banca de DEFESA: FABIANE ARAUJO SAMPAIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIANE ARAUJO SAMPAIO
DATA: 02/08/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório de Nutrição Profa. Francisca Lima Cavalcante- Bloco 13
TÍTULO:

Parâmetros Bioquímicos Relativos ao Magnésio e sua Relação com o Metabolismo do Ferro e Marcador do Estresse Oxidativo em Pacientes Diabéticos Tipo 2.


PALAVRAS-CHAVES:

diabetes mellitus tipo 2, magnésio, ferro, malondialdeído.


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

INTRODUÇÃO: Estudos têm demonstrado que o estresse oxidativo, presente em pacientes diabéticos tipo 2, pode ser decorrente de alterações no metabolismo de minerais, como por exemplo, o magnésio e o ferro. No entanto, dados sobre a compartimentalização de magnésio e a sobrecarga de ferro nesses pacientes são escassos e controversos. Assim, este estudo avaliou o estado nutricional relativo ao magnésio, bem como investigou sua relação com parâmetros bioquímicos do ferro e o malondialdeído em diabéticos tipo 2. MÉTODOS: Estudo caso-controle, envolvendo 88 indivíduos com idade entre 27 e 59 anos, de ambos os sexos, sendo distribuídos em diabéticos tipo 2 (n=40) e grupo controle (n=48). Foram realizadas análises do consumo de magnésio, concentrações plasmáticas, urinárias e eritrocitárias de magnésio, malondialdeído plasmático e parâmetros do controle glicêmico. A análise da ingestão de magnésio foi realizada por meio do registro alimentar de três dias, utilizando o software Nutwin versão 1.5. As concentrações de magnésio plasmático, urinário e eritrocitário foram determinadas segundo o método de espectrofotometria de absorção atômica de chama (λ=285,2). As concentrações de ferritina, ferro e capacidade de ligação ao ferro (CLTfe) foram analisadas pelo método de quimioluminescência, colorimétrico e Goodwin modificado, respectivamente. A determinação de malondialdeído plasmático foi realizada por meio da produção de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico. RESULTADOS: Os valores médios do consumo de magnésio estavam inferiores às recomendações, com diferença estatística entre os grupos estudados (p<0,05). As concentrações médias de magnésio no plasma, eritrócito e urina foram respectivamente, 0,72 ± 0,09 nmol/L, 2,29 ± 0,29 nmol/L, 2,08 ± 1,18 nmol/d para os diabéticos e 0,76 ± 0,08 nmol/L, 2,25 ± 0,48 nmol/L, 2,00 ± 1,08 nmol/d para o grupo controle. Os valores médios de ferro sérico, ferritina e CLtfe demonstraram diferença estatística entre os grupos pesquisados (p<0,05). As concentrações plasmáticas de malondialdeído os diabéticos foram de 2,40 ± 0,97 nmol/L e para o grupo controle de 1,81 ± 0,67 nmol/L (p<0,05). Houve correlação negativa (p<0,05) entre o magnésio eritrocitário e o ferro (r=-0,317), a ferritina (r=-0,373) e a CLtfe (r=-0,336). Houve correlação positiva (p<0,05) entre o malondialdeído e a glicemia de jejum (r=0,310) e a hemoglobina glicada (r=0,263). CONCLUSÕES: A partir dos resultados, pode-se pressupor que alterações na compartimentalização do magnésio possibilita concentrações normais desse mineral no eritrócito, o que parece evitar o excesso de ferro sérico. Assim, o estresse oxidativo presente nos diabéticos tipo 2 estudados parece ser decorrente de fatores envolvidos na fisiopatologia do diabetes e não resultante da sobrecarga de ferro no organismo desses indivíduos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1356863 - DILINA DO NASCIMENTO MARREIRO
Externo ao Programa - 423604 - REGINA CELIA DE ASSIS
Externo à Instituição - SILVIA MARICA FRANCISCATO COZZOLINO - USP
Notícia cadastrada em: 29/07/2013 11:30
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