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Banca de DEFESA: FABRÍCIO DOS SANTOS MACHADO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABRÍCIO DOS SANTOS MACHADO
DATA: 16/09/2022
HORA: 08:00
LOCAL: sistema remoto
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTITUMORAL DO ALENDRONATO DE SÓDIO LIVRE E NANOESTRUTURADO EM CÂNCER COLORRETAL IN VITRO E IN VIVO
PALAVRAS-CHAVES: Nanopartículas. Bifosfofonatos. Anticâncer. Câncer de cólon.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O câncer de cólon (CCR) é a quarta causa de morte por câncer no mundo. O terceiro tipo de
câncer mais prevalente em homens e o segundo em mulheres. Até o momento, mesmo com vários tipos
de tratamento, ainda não existe um eficaz para pacientes com câncer de cólon. Dessa forma, novos
estudos têm sido realizados, com o objetivo de encontrar um tratamento eficiente contra o câncer. Dentre
eles, podem ser citados os bifosfonatos, que demonstram ação inibitória de adesão e de invasão de
células cancerosas, em testes in vitro. Um importante integrante dessa classe é o alendronato de sódio
(ALD), esse tem sido utilizado tanto na terapêutica convencional contra a osteoporose, como em terapia
alvo direcionada, principalmente por conta da sua eficiência no tratamento. É descrito na literatura o seu
potencial contra células cancerosas, porém o seu uso limitado por sua baixa biodisponibilidade e alta
toxicidade. Deste modo, o presente trabalho busca estudar o efeito do alendronato de sódio livre e
nanoestruturado em nanopartículas poliméricas a base de goma do cajueiro e goma do angico, para
atividade antitumoral de células de câncer de cólon em teste in vitro e in vivo. Para isso foi realizada a
síntese de uma nanopartícula polimérica com ALD, a qual foi submetida a testes de caracterização para
obtenção de tamanho hidrodinâmico médio, índice de polidispersão e potencial zeta. Além da análise de
eficiência de incorporação e análise morfológica por microscopia de força atômica (MFA). Para conhecer
e comparar os efeitos da nanoformulação e do fármaco livre, foram realizados testes biológicos in vitro
por meio do teste do MTT e in vivo por xenoenxerto de células de câncer colorretal humano. Os
resultados mostraram uma nanopartícula com 167,6 nm (PDI: 0,3), -24,55 mV, eficiência de incorporação
de 99% e morfologia em formato arredondado e uniforme. Nos ensaios in vitro com 72h de tratamento,
as NPALD demonstraram um valor de CI50 de 2,2 μM e o ALD, CI50 de 3,0 μM para a linhagem HCT-116.
Em células não tumorais as CI50 foram 28,4 μM (NPALD) e 15,6 μM (ALD), sugerindo que a
nanoestruração potencializa o efeito do ALD e melhora sua seletividade. No modelo in vivo não houve
alteração no peso corporal, nem no peso relativo dos órgãos. Entretanto, as NPALD apresentaram
menor toxicidade que o fármaco livre, causando menos óbitos nos animais, mantendo o efeito de inibição
tumoral (ALD 5mg/kg/dia=65,5%; NPALD 5mg/kg/dia=76,4%). Assim, essa formulação mostrou-se
eficiente e com potencial aplicação biotecnológica contra o câncer.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1680593 - JAND VENES ROLIM MEDEIROS
Interno - 1789383 - JEFFERSON SOARES DE OLIVEIRA
Presidente - 2231318 - JOSE DELANO BARRETO MARINHO FILHO
Notícia cadastrada em: 30/08/2022 09:14
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