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Banca de QUALIFICAÇÃO: KATRIANE CARVALHO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KATRIANE CARVALHO DA SILVA
DATA: 15/07/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório Oeste
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DO KEFIR EM MODELOS in vitro E in silico NA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
PALAVRAS-CHAVES: Kefir; DRGE; Pepsina.
PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Morfologia
RESUMO:

A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é condição desenvolvida quando o refluxo do conteúdo gastroduodenal causa sintomas incômodos e complicações. Alternativas terapêuticas devem ser consideradas, uma vez que há relatos de eventos refratários com a utilização de Inibidores de bomba de prótons, terapia considerada padrão-ouro. Além disso, esses fármacos não tem uma resposta evidente no quadro inflamatório e na atividade da pepsina, elementos importantes na fisiopatologia da DRGE. O Kefir é uma bebida láctea fermentada, obtido a partir de grãos de Kefir, que compreendem em microrganismos existentes em uma matriz complexa de proteínas e polissacarídeos. Com relação ao trato gastrointestinal, há relatos apontando os seus efeitos benéficos em modelos experimentais de úlcera gástrica, colite ulcerativa, e esofagite corrosiva. Além disso, os polissacarídeos existentes em sua composição apresentam propriedades físico-químicas semelhantes a biopolímeros já estudados na DRGE, que apresentam atividade mucoadesiva e atuam na modulação da atividade da pepsina. Portanto, objetiva-se investigar efeito esofagoprotetor do Kefir, em diferentes parâmetros fisiopatológicos da DRGE, através de abordagens in silico e in vitro. Com isso, será realizado ensaios de docagem molecular para avaliar a afinidade in silico de moléculas do Kefir (caseína e Kefiran) com alvos moleculares relacionados à DRGE (pepsina e sais biliares). Posteriormente será realizado ensaios para avaliar os efeitos do Kefir na atividade da pepsina. Para avaliar a atividade esofagoprotetora do Kefir será realizado o ensaio de cicatrização, wound healing, além disso, vai ser avaliado o potencial mucoadesivo do Kefir à mucina-2 através do ensaio de tensiometria, através da técnica de micro balança de cristal de quartzo
(QCM) acoplado à microscopia de força atômica. Ademais, será investigado seu potencial antioxidante in vitro através dos ensaios de eliminação de radicais ABTS e DPPH. Portanto, esperamos demonstrar quais possíveis mecanismos responsáveis pelos efeitos do Kefir na mucosa esofágica e colaborar para o aumento do conhecimento da ação de alimentos funcionais na proteção esofágica, fornecendo dados científicos da sua potencial utilização terapêutica.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1680593 - JAND VENES ROLIM MEDEIROS
Externo à Instituição - FRANCISCO SANDRO MENEZES RODRIGUES - UNIFESP
Notícia cadastrada em: 05/07/2024 15:23
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