SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE CATALISADOR DE CROMO ESTABILIZADO EM QUITOSANA NA OBTENÇÃO DE BIODIESEL DE BABAÇU VIA ROTA ETÍLICA
catalisador heterogêneo; transesterificação; biodiesel, óleo babaçu
Tendo em vista a crescente preocupação com o meio ambiente, faz-se necessário estudos que busquem fontes renováveis como biocombustíveis, que emitem menor quantidade de poluentes quando comparado aos combustíveis fósseis. Dessa forma estudos a favor do biodiesel vêm crescendo, principalmente quando se trata da questão ambiental. O uso da catalise heterogênea se encaixa de forma a diminuir os resíduos que são obtidos diante o processo de transesterificação para a obtenção de biodiesel. No presente trabalho foi sintetizado e caracterizado os catalisadores básicos nomeados como QuitCr, calcinados a 500, 600 e 700 °C, no qual foram utilizados para obtenção de biodiesel. Nas sínteses, os catalisadores foram preparados utilizando precursor metálico (nitrato de cromo), agente redutor (hidreto de sódio e boro) e agente estabilizante (quitosana). O tempo de calcinação dos catalisadores foi estudado a fim de avaliar a atividade catalítica. Os catalisadores foram utilizados na reação de transesterificação com etanol. O catalisador QuitCr5 foi o que apresentou uma melhor atividade catalítica, com área superficial de 45,104 m2 g-1, diâmetro do poro de 14,262 nm, volume do poro de 4,799 cm3 g-1, o que indica que o catalisador é mesoporoso. O catalisador foi caracterizado através das técnicas de FTIR, DRX, TG, DSC, MEV, EDS e Adsorção e dessorção de nitrogênio (BET e BJH). Foi realizado um planejamento experimental, na qual foram investigados os efeitos da razão mássica óleo de babaçu:etanol (1:9 e 1:12), quantidade de catalisador (1, 2 e 3,5%), período reacional (4 e 12h) sobre a conversão em ésteres etílicos da reação, o rendimento foi obtido em CG-FID. O biodiesel com maior teor de conversão em ésteres etílicos foi o BE11 que apresentou 91% de rendimento. Esse biodiesel foi caracterizado através das técnicas de FTIR, TG/DTG, CG-FID. A reutilização e regeneração do catalisador foi estudada ate o quarto ciclo, pois posterior a esse ciclo o catalisador se torna inativo.