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Banca de DEFESA: CLAUTINA RIBEIRO DE MORAES DA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUTINA RIBEIRO DE MORAES DA COSTA
DATA: 12/06/2015
HORA: 08:30
LOCAL: NUPCelt/CCA/UFPI
TÍTULO:

Desenvolvimento de ensaio clínico com células-tronco derivadas do tecido adiposo na reparação da glândula mamária de caprinos com mastite


PALAVRAS-CHAVES:

Mastite caprina. Testes-diagnóstico. Células-tronco derivadas do tecido adiposo.  Marcação com nanocristais. Terapia celular. Glândula mamária.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A mastite caracteriza-se por uma resposta inata da glândula mamária a infecções, comum em cabras leiteiras, desencadeada geralmente, por microrganismos. A antibioticoterapia é o principal tratamento, porém não demonstra sucesso em termos de produtividade, uma vez que o processo de fibroplasia modifica o tecido glandular. O uso de células-tronco poderia ser uma solução para a reparação tecidual, após quimioterapia em determinados casos de mastite. As células devem ser marcadas para o rastreamento quando infundidas no tecido alvo, sendo essencial para o controle da adesão e migração celular. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial terapêutico e regenerativo das Células-tronco Derivadas do Tecido Adiposo (ADSCs) na reparação de lesão tecidual em caprinos positivos para mastite e tratados com antimicrobianos, antes da infusão celular. Para o diagnóstico da mastite, utilizaram-se os testes de Tamis, California Mastitis Test (CMT), Contagem de Células Somáticas (CCS), cultivo, isolamento microbiano, e foram selecionadas oito cabras, em lactação com mastite crônica, tratadas com Gentamicina. Para caracterização da mastite, foi realizada a análise físico-química do leite, exames ultrassonográfico e histopatológico avaliando-se, as duas metades do úbere separadamente. As ADSCs foram obtidas da gordura subcutânea de caprino jovem, cultivadas in vitro, e marcadas com Quantum dots (QDots-655). Dessa forma, 1 mL de solução fisiológica com 3,5 x 106 células foram infundidas na glândula mamária, no antímero esquerdo, sendo o direito, utilizado como controle. Após 30 dias da infusão celular repetiram-se as análises ultrassonográfica e histopatológica na glândula mamária e, no primeiro período de lactação, a análise físico-química do leite. Antes dos procedimentos de terapia com as ADSCs, foi observado   comprometimento da qualidade físico-química do leite; o tecido mamário apresentou processo inflamatório crônico e tecido fibroso na região intersticial da glândula; a marcação das ADSCs com Qdots possibilitou o rastreamento, por microscopia de fluorescência, após infusão no tecido mamário. No ensaio de terapia com ADSCs, as culturas primárias mostraram alta celularidade e viabilidade, com características cinéticas, de diferenciação e imunofenotipagem favoráveis à utilização em estudos pré-clínicos; os parâmetros físico-químicos do leite, como a gordura, ponto de congelamento, temperatura e extrato seco desengordurado apresentaram diferenças significativas entre os grupos (caprinos sem mastite, caprinos com mastite/sem tratamento e com tratamento); em dois dos animais tratados com ADSCs ocorreu a reconstituição da funcionalidade da glândula e o tecido conjuntivo após terapia celular foi reduzido em quantidade e infiltração inflamatória. As ADSCs demonstram potencial terapêutico e regenerativo de lesões constituídas por tecido fibroso na glândula mamária, entretanto, será necessário um período maior, além dos 30 dias após infusão celular, para realização da análise histopatológica e comprovação desse potencial, visto que, a reconstituição dos ácinos glandulares, neste prazo, não está finalizada. Assim, as ADSCs podem ser utilizadas na reparação de lesões fibróticas, com potencial para se tornar uma alternativa promissora na clínica. 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 247.195.523-15 - FABIO MENDONCA DINIZ - EMBRAPA
Externo à Instituição - MANOEL ADRIÃO GOMES FILHO - UFRPE
Externo ao Programa - 1654493 - MARCIA DOS SANTOS RIZZO
Presidente - 422578 - MARIA ACELINA MARTINS DE CARVALHO
Interno - 125.859.984-87 - ROMULO JOSE VIEIRA - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 21/05/2015 09:39
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