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Banca de DEFESA: MÁRCIO EDIVANDRO PEREIRA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MÁRCIO EDIVANDRO PEREIRA DOS SANTOS
DATA: 26/11/2019
HORA: 14:30
LOCAL: NPPM/CCS/UFPI
TÍTULO: AVALIAÇÃO CITOTÓXICA EM CÉLULAS A7r5 E ANTI-HIPERTENSIVA EM RATOS SHR INDUZIDO PELA 6-METIL-5-HEPTEN-2-ONA (SULCATONA)
PALAVRAS-CHAVES: hipertensão, citotoxicidade, Sulcatona, SHR, Células A7r5, receptores A2A
PÁGINAS: 204
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Biomedicina
RESUMO:

A pressão arterial elevada (PA), comumente chamada de hipertensão, é um importante problema de saúde mundial. Hipertensão tem sido definida como pressão arterial sistólica (PAS) de pelo menos 140 mmHg ou pressão arterial diastólica (PAD) de pelo menos 90 mmHg. O uso de drogas anti-hipertensivas busca reduzir derrames, infartos do miocárdio e insuficiência cardíaca. Dessa forma, o objetivo deste estudo é avaliar a biomolécula Sulcatona (6-metil-5-hepten-2-ona) caracterizando seu potencial citotóxico em células A7r5 e ação anti-hipertensiva em animais SHR e WKY. A Sulcatona é encontrada em frutas cítricas, está presente no óleo de citronela e é um ingrediente aromatizante pertence à classe dos hemiterpenos e também é considerada um ferormônio de insetos. Os testes de citotoxicidade foram realizados em células A7r5 (BCRJ 0034), utilizando o teste de viabilidade celular MTT nos tempos de 24, 48 e 72 horas de incubação. Os resultados demonstram que nos testes de citotoxicidade a Sulcatona não promoveu morte celular nas concentrações de 10- 10 a 10-3 M, somente na maior concentração de 10-2 M demostrou caráter citotóxico, podendo ressaltar que nas outras concentrações analisadas a Sulcatona aumentou a viabilidade celular, podendo sugerir que ela possui ação citoprotetora sobre as células dos músculo liso vascular. Nos experimentos da atividade anti-hipertensiva utilizaramse ratos Wistar kyoto (WKY) e espontaneamente hipertensos (SHR) (CEUA/UFPI - 275/16 e CEUA/USP – 338/2018) Os valores basais de pressão arterial média (PAM) de frequência cardíaca (FC) dos animais foram (WKY: PAM: 104,5±2,26; FC:302,6±11,89: e SHR: PAM: 161,9±4,0; FC:332,4±11,09 respectivamente). A administração venosa de Sulcatona induziu uma acentuada hipotensão; -14,72±0,89; mmHg seguida de uma resposta taquicardica nas doses (12,5 e 25 mg/kg) e uma bradicardia na dose (50mg/kg) em ambos os modelos (WKY: 18,55±1,62; - 29,68±1,18; -52,45±1,18 mmHg e SHR: (-14,72±0,89; -20,44±1,09; -39,59±2,31 mmHg), efeitos estes que duraram cerca de 10–15 s. Após os bloqueios farmacológicos esses efeitos foram mais acentuados como o bloqueio com atropina que atenuou a queda da PAM e praticamente aboliu a queda da FC de animais WKY e SHR em todas as doses. A Sulcatona na dose de 50 mg/kg atenuou a hipotensão e reverteu a bradicardia após bloqueio com ioimbina. E após o bloqueio com L-Name os animais WKY tiveram uma redução na PAM nas doses de 25 e 50 mg/kg e a FC foi revertida na maior dose. A Sulcatona na forma livre (100 mg/kg, v.o.) não foi capaz de diminuir a pressão arterial de animais SHR porém o complexo Sulcatona/b-CD na dose de (200 mg/kg, v.o) reduziu a pressão arterial a partir de 2 horas após administração com tempo de ação de 3 horas quando comparado com o controle. . Dessa forma podemos concluir que, a Sulcatona possui ação anti-hipertensiva envolvendo a participação dos receptores muscarínicos, a2-adrenérgicos e na produção de NO em modelos de animais WKY e SHR levando a queda da pressão arterial e o complexo Sulcatona/β-CD melhorou de forma significativa o efeito antihipertensivo em modelos de animais SHR, demonstrado assim a eficácia da β-CD em melhorar a solubilidade da substância testada. Com relação a atividade da Sulcatona sobre os receptores de adenosina A2A em células A7r5 verificamos a presença deste receptor nessas células através da técnica de rt-qPCR. Para averiguar a ação da Sulcatona sobre os receptores A2A e a enzima CYP1B1, utilizamos o In-Cell Western Blotting na qual verificamos que a sulcatona aumentou a expressão desse receptor de forma dependente de concentração (10-6 a 10-3 M), porém a Sulcatona não foi capaz de alterar a expressão da enzima CYP1B1 no estado basal. Assim os resultados obtidos demonstram que verificamos a presença dos receptores de adenosina A2A em células de músculo liso vascular (A7r5), bem como, a sulcatona age diretamente ou modulando os receptores de adenosina A2A em células de músculo liso vascular (A7r5) em todas concentrações que foram utilizadas (10-6 a 10-3 M) e no estado a basal a sulcatona foi capaz de atenuar a expressão da enzima CYP1B1 na concentração de 10-5 M.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2617696 - ALDEIDIA PEREIRA DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 3022920 - GUILHERME BARROSO LANGONI DE FREITAS
Interno - 1731057 - JOAO MARCELO DE CASTRO E SOUSA
Externo ao Programa - 2339084 - JOAO PAULO JACOB SABINO
Externo ao Programa - 1560969 - ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 30/10/2019 11:27
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