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Banca de QUALIFICAÇÃO: HUDBLAN HUDSON DE MIRANDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HUDBLAN HUDSON DE MIRANDA
DATA: 11/08/2017
HORA: 14:30
LOCAL: PPGZ
TÍTULO: Vagem de faveria (Parkia platycephala Benth) na alimentação de cabras em lactação
PALAVRAS-CHAVES: consumo, digestibilidade, fava de bolota, fermentação ruminal
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Avaliação de Alimentos para Animais
RESUMO:

Objetivou-se avaliar a substituição do milho pela vagem de faveira (Parkia platycephala Benth) sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal, bioquímica sérica, produção, composição e análise sensorial do leite de cabras. Foram utilizadas oito cabras Anglo-Nubianas, multíparas, com peso corporal médio de 44,5 ± 6,3 kg e, aproximadamente, quatro anos de idade, estando aos 50 dias de lactação. Os animais foram alocados em baias individuais de 1,6 m2, distribuídas em quadrado latino duplo (4 × 4), com quatro tratamentos, sendo: 0, 33, 67 e 100% de substituição do milho pela vagem de faveira (%MS) e quatro períodos com duração de 20 dias cada período (15 de adaptação e cinco dias de coleta de dados). As dietas foram constituídas por feno (Panicum maximum cv Áries), farelo de soja, vagem de faveira, milho moído e suplemento mineral. As cabras foram alimentadas duas vezes ao dia, logo após a ordenha (8:00 e 17:30 horas). A fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) foi utilizada para estimativa da produção fecal. Para a avaliação do leite, amostras foram colhidas nos três últimos dias de cada período experimental. Para avaliar o grau de aceitação do leite foi realizada uma análise descritiva quantitativa e testes hedônicos. As amostras de sangue foram coletadas no 1º, 3º e 5º dias de coleta, sempre antes dos animais receberem a alimentação da manhã. A coleta foi realizada por punção da veia jungular para realização das variáveis bioquímicas do soro. O consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e a fibra em detergente ácido (FDA), carboidratos totais (CT), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (CNDT) não foram afetados pela inclusão da vagem de faveira, porém, o consumo de extrato etéreo (EE) diminuiu linearmente (P <0,0004). A digestibilidade da MS, EE NDT não foram afetados pelos tratamentos, no entanto, a digestibilidade da MO (P=0,0229), PB (P=0,0232) e FDA (P=0,0054) sofreram efeitos quadráticos, já a digestibilidade da FDN diminuiu linearmente (P=0,0014) e a dos CNF aumentou linearmnte (P=0,0001). O pH, a concentração dos ácidos acético, propiônico, butiríco, relação acético/propiônico e a proporção de metano (mol%)3 não foram influenciados pelos tratamentos, no entanto, os ácidos isobutírico (P=0,0132), isovalérico (0,0059) e AGCR (P=0,0050) diminuíram linearmente, enquanto o valérico (P= 0,0286) se aumentou linearmente. Na análise da bioquímica sérica, as concentrações de ureia, creatinina, proteínas totais, colesterol total e os triglicerídeos não foram influenciados pelos níveis de faveira. Já as concentrações de glicose (P=0,002) e Ca (P=0,01) aumentaram linearmente e as concentrações de P foram afetadas quadraticamente, sendo a menor concentração de 5,5 mg/dL ao nível de 61% de substituição do milho pela faveira. A produção de leite, produção corrigida para 4% de gordura e para sólidos totais, a composição química e a análise sensorial não foram influenciadas pelos níveis de faveira. Em conclusão, o milho pode ser substituído em até 100% pelo farelo da vagem de faveira, sem causar nenhum prejuízo aos animais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1712960 - MARCOS JACOME DE ARAUJO
Interno - 1656396 - LEILSON ROCHA BEZERRA
Externo ao Programa - 1141778 - VIVIANY LUCIA FERNANDES DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 02/08/2017 08:07
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