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Banca de DEFESA: WEVERTON LOPES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WEVERTON LOPES DA SILVA
DATA: 03/09/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Prédio da Pós-graduação
TÍTULO: Farelo de arroz gordo (Oryza sativa l.) em substituição ao farelo de milho (Zea mays) na dieta de cabras lactantes
PALAVRAS-CHAVES: colesterol, coproduto, fermentação ruminal, produção de leite
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Avaliação de Alimentos para Animais
RESUMO:

objetivou-se avaliar a substituição do milho pelo farelo de arroz gordo (FAG) sobre a produção de leite, o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal e a bioquímica sérica de cabras em lactação. Foram utilizadas oito cabras mestiças, multíparas, com peso corporal médio de 25 ± 2,07. Os animais foram alocados em baias individuais, distribuídas em quadrado latino duplo (4 × 4), com quatro tratamentos, sendo: 0, 33,3 66,7 e 100% de substituição do milho pelo FAG (% da matéria seca; MS) e quatro períodos com duração de 20 dias cada período (15 de adaptação e cinco dias de coleta de dados). As dietas foram constituídas por feno de tifton 85, farelo de soja, milho moído, FAG, suplemento mineral e calcário calcítico. As cabras foram alimentadas duas vezes ao dia. As cabras foram ordenhadas pela manhã, sendo o leite peado para a avaliação da produção de leiteira. O consumo dos nutrientes foi avaliado pesando o oferecido descontando as sobras. Para avaliação da digestibilidade foi realizada a coleta total de fezes, para tanto os animais foram alocados em gaiolas para ensaios de metabolismo. Amostras de fluido ruminal foram coletadas, via sonda orogástrica, sempre às 0, 2, 5 e 8 horas após o fornecimento da alimentação para avaliação do pH, N-NH3 e ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Para a avaliação das dosagens séricas, amostras de sangue foram coletadas por punção da veia jungular sempre às 0, 2, 5 e 8 horas após o fornecimento da alimentação. Todos os dados foram analisados usando modelos mistos. Os efeitos de tratamento sobre as variáveis analisadas foram avaliados usando contrastes ortogonais para determinar os efeitos linear e quadrático, sendo significativos quando P-valor foi ≤0,05. A substituição do milho pelo FAG não afetou (P>0,05) os consumos (g/dia) de MS, fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), nutrientes digestíveis totais (NDT) e energia metabolizável (EM). Por outro lado, os consumos de matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB) aumentaram linearmente (P<0,05), enquanto que os consumos dos carboidratos totais (CHOT) e carboidratos não-fibrosos (CNF) diminuíram linearmente (P<0,05) com o aumento do nível de substituição do milho pelo FAG. A digestibilidade (%) da MS, matéria orgânica (MO), FDN, CHOT e dos CNF diminuíram linearmente (P<0,05) com o aumento do nível FAG, enquanto que a da PB tendeu a aumentar linearmente (P=0,10), já a digestibilidade do EE não foi afetada (P>0,05). A produção de leite (g/dia) reduziu linearmente (P<0,05) com o aumento do nível de FAG, reduzindo também a eficiência do uso do nitrogênio da dieta. O pH, a concentração de NH3 (mg/dL), ácido propiônico (P; mMol/L), butírico (B; mMol/L), a relação acético (A):P não foram influenciadas, todavia as concentrações de acético (A: mMol/L) e o somatório dos AGCC diminuíram à medida que aumentou a participação do FAG. O pH, o N-NH3, AGCC e a relação A:P foram influenciadas de forma quadrática pela hora de coleta. Os concentrações séricas de glicose, albumina e a atividade da GGT não foram influenciadas pelo nível e FAG. Por outro lado, o colesterol total, o HDL, os Triglicerídeos, proteínas totais as atividades da fosfatase alcalina (FA), AST e ALT aumentaram linearmente à medida que aumento o nível de substituição do milho pelo FAG. Quanto à concentração sérica de colesterol (Tabela 6), observa-se um aumento entre os níveis colesterol total dos grupos alimentados com FAG e controle (P< 0,05). Por outro lado, os animais alimentados com a dieta sem a inclusão de lipídios apresentaram menor concentração de triglicerídeos quando comparados aos que receberam FAG. Não foi verificada interação (P>0,05) entre os níveis de substituição e a hora de coleta, sob as variáveis bioquímicas séricas, com exceção da atividade da GGT que diminuiu linearmente (P = 0,001 com o passar das horas após alimentação. Portanto, recomenda-se a substituição de até 66,7% do milho pelo FAG para animais de baixa produção.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1712960 - MARCOS JACOME DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1060020 - POLLYANA OLIVEIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1077023 - TAIRON PANNUNZIO DIAS E SILVA
Notícia cadastrada em: 22/08/2018 08:56
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