A arquitetura de microsserviços utiliza a habilidade de virtualização para adotar uma abordagem de arquitetura de software baseada na construção de aplicações compostas por diversos módulos interdependentes e fracamente acoplados. A tecnologia de NFV (Network Function Virtualization) é um paradigma inovador que busca melhorar a flexibilidade e a eficiência dos serviços de rede. O NVF pode ser alocado dentro de contêineres que se comunicam em uma arquitetura de microsserviços. A NFV se concentra na virtualização de funções de rede, permitindo que sejam executadas em hardware genérico, o que separa software e hardware e permite mais implementações ágeis e escaláveis. Através da NFV surge a SFC (Service Function Chain), que consiste em uma sequência de VNFs (Virtual Network Functions), como gateways, firewalls e roteadores, organizados de maneira ordenada. No entanto, um desafio crítico enfrentado pelo SFC é a sua sensibilidade à latência: o atraso aumenta à medida que a cadeia de VNFs aumenta, o que pode comprometer a qualidade do serviço. Minimizar esta latência é crucial para garantir a eficiência dos sistemas SFC. Além disso, as arquiteturas de microsserviços podem resultar em grandes custos de energia para alcançarem os níveis necessários de desempenho e disponibilidade. Este estudo visa o planejamento de arquiteturas SFC energicamente eficientes, utilizando modelos analíticos, como Redes de Petri Estocásticas, para avaliar o desempenho de diferentes arquiteturas. A otimização de SFC aplicadas a microsserviços é fundamental para garantir a eficiência dos serviços. O objetivo é auxiliar administradores a planejar e avaliar sistemas SFC com microsserviços, focando em desempenho e eficiência energética. Além disso, uma revisão sistemática é realizada sobre o consumo energético em arquiteturas de microsserviços, identificando lacunas de pesquisa e tendências na área.