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Banca de QUALIFICAÇÃO: LARISSE DE SOUSA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSE DE SOUSA SILVA
DATA: 01/03/2024
HORA: 16:00
LOCAL: Online/Remoto - Google Meet: https://meet.google.com/frd-nmko-ytb
TÍTULO: Cartografias do devir-mulher-quilombola: a luta pela terra na comunidade das queimadas em Crateús-CE.
PALAVRAS-CHAVES: Devir-mulher-quilombola; cartografia; subjetividades; luta pela terra.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Introdução: A partir da invasão do território dos povos originários, do sequestro, tráfico e escravização de povos africanos, desde a colonização, que os povos da diáspora resistem, sendo uma das expressões dessa resistência, inicialmente, a formação de Quilombos e, posteriormente, a existência de territórios tradicionais de povos remanescentes de Quilombos. A presente pesquisa trata-se de uma cartografia construída em participação com mulheres negras quilombolas da comunidade das Queimadas em Crateús-CE, no processo de luta pela terra. Utilizamos da seguinte pergunta problematizadora para nos guiar: como se apresenta o processo do devir-mulher-quilombola em mulheres negras na luta pela terra na comunidade das Queimadas em Crateús-CE? O objetivo do trabalho é cartografar processos de subjetivação e enunciação de mulheres na luta pela terra na comunidade das Queimadas. Os caminhos metodológicos foram por meio da pesquisa cartográfica que se propõe a um uma pesquisa-intervenção, nos propomos também a uma construção científica feminista decolonial. A construção do conhecimento foi através da observação participativa, rodas de conversa, entrevistas semiestruturadas com três mulheres e a realização de quatro encontros com o coletivo de mulheres em forma de Círculos de Cultura. A análise dos processos de subjetivação parte dos seus enunciados analisadores e das afetações produzidas do/no encontro com a mulheres quilombolas, cuja discussão expressa os deslocamentos da pesquisadora perante a imersão na comunidade em seus processos de reconhecimento e devir-mulher-quilombola Resultados: a produção de subjetividade das mulheres quilombolas está marcada pelos elementos do dispositivo da racialidade que coexistem com a resistência às violências e a luta pelo reconhecimento do corpo-território-quilombola, de modo que emergem como expressão dos processos de subjetivação o trabalho árduo, a memória dos troncos velhos, a luta pela título da terra, o luto pelas perdas, a dor, o sofrimento ético-político, o cuidado individual e coletivo, tudo isso perpassado por uma multiplicidade de devir-mulher-quilombola.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1811849 - EUGENIA BRIDGET GADELHA FIGUEIREDO
Presidente - 1774313 - JOAO PAULO SALES MACEDO
Externo à Instituição - JÁDER FERREIRA LEITE - UFRN
Notícia cadastrada em: 19/02/2024 08:37
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