Notícias

Banca de DEFESA: LUANA GUIMARÃES SERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA GUIMARÃES SERRA
DATA: 20/03/2025
HORA: 08:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/sala/pedro-bastos-de-macedo-carneiro
TÍTULO: Efeitos das mudanças climáticas na distribuição da alga verde calcária Halimeda incrassata (Bryopsidales, Chlorophyta) no Atlântico Ocidental
PALAVRAS-CHAVES: Biogeografia marinha; modelos de distribuição de espécies; depósitos calcários; conservação de ecossistemas.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

A algas calcarias desempenham um importante papel nos ecossistemas marinhos. São produtoras primarias que auxiliam na estruturação das paisagens subaquáticas, inclusive recifes, e no ciclo do carbono nos oceanos. Halimeda incrassata é uma espécie pertencente ao Filo Chlorophyta e à ordem Bryopsidales. Esta alga destaca-se por suas elevadas taxas de crescimento e por seu elevado percentual de carbonato de cálcio, o que a torna uma importante contribuidora para a formação de grandes depósitos de sedimento carbonático. Dessa forma, ela tem o potencial de influenciar tanto aspectos ecológicos quanto econômicos nos ecossistemas marinhos. No entanto, assim como outras espécies marinhas, H. incrassata está vulnerável às alterações causadas pelas mudanças climáticas. Dessa forma, o presente estudo busca identificar condições oceanográficas favoráveis ao crescimento da H. incrassata e estimar sua área potencial de ocorrência no Atlântico ocidental, a partir da construção de um Modelo de Distribuição da Espécie (MDE). Além disso levando em conta as alterações ambientais previstas para as próximas décadas, o estudo busca projetar as áreas de adequação da espécie no cenário atual e em três diferentes cenários futuros de emissão de gases do efeito estufa (SSP1-1.9, SSP2-45, SSP5-8.5). Para isso, foram utilizadas técnicas de modelagem que integram dados de ocorrência e variáveis ambientais correlacionadas. Os dados de ocorrência (latitude e longitude) foram encontrados na literatura (n=212), e, para os dados ambientais, foram utilizadas 22 medidas de 12 variáveis retiradas do banco de dados do Bio-ORACLE. A modelagem foi realizada utilizando o algoritmo MaxEnt no software R. Para minimizar a dependência espacial, foram excluídos pontos muito próximos. Além disso, foi considerada a correlação entre as variáveis, removendo-se aquelas altamente correlacionadas (r > |0,8|) e que tiveram menor importância para o modelo final. Como resultado, estimou-se que H. incrassata tem uma área potência de 223.018,8 km² no Atlântico Ocidental. As variáveis nitrato, inclinação topográfica, radiação fotossinteticamente ativa, temperatura, batimetria e salinidade foram as mais importantes para a ocorrência da espécie. Em todos os cenários projetados para o futuro houve uma redução das áreas de adequação da espécie, mesmo nos cenários de baixas emissões. Assim, é essencial a realização de novos estudos que avaliem o risco de extinção da espécie, investigando de forma direta os efeitos das variáveis apontadas como relevantes no presente trabalho. Tais informações serviram de base para elaboração de medidas e manejos que visem a preservação e conservação da espécie.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - 009.***.***-08 - ALISSON SOUSA MATOS - UFDPar
Externo à Instituição - 076.***.***-80 - ANA LÍVIA NEGRÃO LEITE RIBEIRO - UNILAB
Externo à Instituição - 009.***.***-25 - JULIA SAMPAIO DIAS DE SOUZA - UFDPar
Presidente - 007.***.***-48 - PEDRO BASTOS DE MACEDO CARNEIRO - UFDPar
Notícia cadastrada em: 27/02/2025 18:00
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb04.ufpi.br.instancia1 28/04/2025 05:08