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Banca de DEFESA: SILMARA MORAES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILMARA MORAES DOS SANTOS
DATA: 26/08/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente Remoto
TÍTULO: Ambientando futuros: coletivos de esperança e territórios emocionais femininos do Campestre (MA).
PALAVRAS-CHAVES: Antropologia Urbana; Camelôs; Caxias-MA; Relações de Poder.
PÁGINAS: 149
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

Esta dissertação tem por objetivo etnografar os caminhos logrados por mulheres na construção de aliados, alianças e os esforços agregacionais em prol da existência de coletivos de vida. O território Campestre, localizado na região dos cocais, no município de Timbiras (MA), realidade em que esta pesquisa se dá, sofre com a expansão das fronteiras produtivas de exploração, desencadeando processos de adoecimento, desânimo, medos, cansaço, causados por judicializações, processos de racialização, variações ecológicas, supressão espacial, destruição de modos de subjetivação e diversas situações que, como constatados por pesquisas anteriores, vem causando o “abandono da luta coletiva”. Em contraposição a tal esmaecimento do engajamento coletivo, o que a pesquisa de resultados aqui comunicados flagrou foram cenários interativos – geralmente capacitados por iniciativas de “criar socialidades” femininas – em que mulheres, em seus afazeres cotidianos têm colocado seus corpos e sonhos como escudo e contraponto a esses avanços, onde reafirmam práticas produtivas e de solidariedade, criam formas de coletivizar a luta, a organização política do território e constroem ambientes autônomos que preservam a ética do cuidado, do afeto e das emoções. Neste sentido, esta dissertação visa conhecer quais pedagogias de cuidado e quais alternativas ecológicas, econômicas e relacionais são empreendidas no território; condutas de ser e de viver que levam a pensar outras formas de habitar mundos possíveis. Como descrever os processos de interferência que ameaçam destruir o mundo e as suas formas de existir pela ótica dos “contornos e das saídas” traçadas por mulheres em meio à imposição de ruínas ambientais e territoriais? Como territórios biofísicos frontalmente ameaçados são “transferidos e protegidos” pelo interior das vidas e dos seus instantes, de modo que o “viver e o lutar comuns” se mantenham como impulsões possíveis? A partir de uma etnografia baseada no sentir com, experimentou-se uma metodologia em que a pesquisadora buscou se unir as suas interlocutoras “na tarefa comum de encontrar formas de viver”; não somente aprendendo com elas, mas compreendendo as suas ressurgências, socialidades, poéticas narrativas e práticas de vivência na terra e sobre as águas, “fazendo - mundos” e “fazendo parentes”.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3062968 - CARLOS ROBERTO FILADELFO DE AQUINO
Externo à Instituição - 020.***.***-43 - CAROLINE FARIAS LEAL MENDONÇA - UNILAB
Presidente - 600.***.***-80 - POTYGUARA ALENCAR DOS SANTOS - UFPI
Notícia cadastrada em: 20/08/2025 11:42
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