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Banca de DEFESA: SANDRA CLAUDETE SENA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANDRA CLAUDETE SENA DA SILVA
DATA: 29/08/2025
HORA: 16:00
LOCAL: Ambiente Remoto
TÍTULO: AS FAKES NEWS SOBRE A VACINA CONTRA COVID-19: UMA INTERPRETAÇÃO ANTROPOLÓGICA sobre algumas imagens e discursos presentes em grupos do Telegram.
PALAVRAS-CHAVES: Antivacina; Fake News; Telegram; Pós-Verdade; Mídias Digitais; Etnografia Digital.
PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

O objetivo dessa dissertação é analisar a lógica da produção de conteúdo contra as vacinas, analisando que tipo de representações são mobilizadas, com base nas interações dos participantes em grupos no Telegram. De maneira específica, o propósito da dissertação é refletir sobre as práticas dos grupos antivacinas utilizando a sua cronologia espaço-temporal; examinar as discursividades nas postagens a partir do contexto da pós-verdade e das vacinas, identificando as acepções dos imunobiológicos e suas construções; assim como os motivos que orientam as pessoas aceitarem ou não a eles. A pesquisa em questão se deu no canal do Telegram denominado com o pseudônimo de VENENOMANIA, no qual se trabalhou com a técnica da “observação oculta”, no período de 2023-2024. Além disso, foi trabalhado o método de análise das imagens e do discurso das postagens escolhidas a partir de alguns critérios como visualização, curtidas, compartilhamento e repercussão. Para isso, elegeu-se a categoria conspiracionismo como uma peça central das análises discursivas. Os dados revelam que existe uma estrutura de desinformação que atua de forma global, organizada em três principais frentes: primeiro, a pseudociência e a reinterpretação biomédica, que criam riscos falsos para desacreditar as vacinas e usam o papel de vítima para envolver mais pessoas; segundo, redes de influência ao redor do mundo, conectando atores internacionais e migrando para plataformas tecnológicas mais alternativas, conhecidas como "alt-Tech" (conforme um relatório do CCDH de 2020); e por último, o movimento antivacina faz uma inversão na forma de pensar o conhecimento: transforma a proteção à saúde em uma ameaça biopolítica, usando o Telegram como um espaço alternativo para fugir da moderação. Seus discursos não são apenas equívocos, mas práticas de violência simbólica que afetam diretamente a saúde pública. A pesquisa destaca a necessidade urgente de políticas digitais que combatam a disseminação de desinformação e estratégias de comunicação científica que possam dialogar com as emoções e lógicas desses grupos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - 000.***.***-65 - ANA LETÍCIA DE FIORI - UFAC
Interno - 3062968 - CARLOS ROBERTO FILADELFO DE AQUINO
Presidente - 1331905 - MONICA DA SILVA ARAUJO
Notícia cadastrada em: 26/08/2025 15:43
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