Pequena Coreografia do Adeus, segundo livro de Aline Bei, foi publicado em 2021. Como
produto de uma contemporaneidade efervescente, a obra é uma exemplificação das ações do
mal. Com base nisso, procuramos entender a atuação da monstruosidade como efeito a partir
da categorização da mãe-monstro. Ao engendrar a tríade que une estudos do mal, psicanálise
e gênero, propomos um trabalho de cunho metodológico teórico-analítico acerca da
maternidade monstruosa. No aspecto da âncora teórica, nomes como George Bataille e
Jacques Lacan entrelaçam-se com Elisabeth Badinter e Simone de Beauvoir para formar uma
análise da dor e da violência quando na perspectiva feminina. Por ser uma dissertação em
processo, pretendemos, como produto final, apresentar à comunidade acadêmica um
trabalho que valoriza não apenas a literatura contemporânea, mas as vozes femininas
dissidentes, assim como as narrativas não canônicas que versam sobre temas tabus.