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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUANA MOTA MARTINS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA MOTA MARTINS
DATA: 29/09/2017
HORA: 08:30
LOCAL: NUPCelt/CCA/UFPI
TÍTULO: EXPRESSÃO DAS METALOPROTEINASES 2 E 9 NO CÂNCER DE MAMA DE MULHERES PRÉ-MENOPÁUSICAS
PALAVRAS-CHAVES: Câncer de Mama. Fibroadenoma. Metaloproteinase de Matriz. Biomarcadores.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO:

O câncer de mama é a neoplasia que mais acomete mulheres em todo o mundo. No Brasil, a sua incidência vem aumentando significativamente, tendo sido estimado para o ano de 2016 cerca de 57.960 casos novos e 14.260 mortes pela doença. O estudo de biomarcadores no carcinoma mamário vem se destacando como mais uma ferramenta importante na avaliação da agressividade tumoral, prognóstico e planejamento terapêutico. A propósito, as proteínas metaloproteinase de matrix (MMP) têm sido sugeridas como potencial biomarcador no câncer de mama, em particular as metaloproteinase de matrix 2 (MMP-2) e metaloproteinase de matrix 9 (MMP-9), cujo papel é degradar o colágeno IV que reveste a matriz extracelular dos tecidos neoplásicos, favorecendo o crescimento tumoral e disseminação de células cancerosas, originando as metástases. A literatura sobre a matéria é escassa e controvertida. Todavia, até onde investigamos, não encontramos estudos na literatura sobre a comparação da expressão imunoistoquímica das MMP-2 e MMP-9 entre o carcinoma mamário e fibroadenoma, o que nos levou à concepção do presente estudo. Esta tese foi estruturada em dois capítulos. O capítulo I avaliou a expressão de MMP-2 em 30 mulheres com câncer de mama (caso) e 36 com fibroadenoma (controle), neste estudo houve uma expressão positiva de MMP-2 em 25 (86,11%) e 15 (41,67%) casos de câncer de mama e fibroadenoma, respectivamente (p<0,0009). O capítulo II teve o objetivo de comparar a expressão de MMP-9 em 30 mulheres com câncer de mama (caso) e 36 com fibroadenoma (controle) e mostrou uma expressão positiva de MMP-9 em 28 (93,33%) e 24 (66,67%) em carcinoma mamário e fibroadenoma, respectivamente (p<0,0138). Estes resultados mostram que tanto a MMP-2 quanto a MMP-9 apresentaram uma expressão no câncer de mama significante maior em comparação ao fibroadenoma, mostrando que estas proteínas podem desenvolver um papel como biomarcador na agressividade tumoral e prognóstico.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 778.751.253-91 - FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES LIMA - UESPI
Interno - 1512631 - LIVIO CESAR CUNHA NUNES
Externo ao Programa - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA
Notícia cadastrada em: 13/09/2017 09:30
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