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Banca de DEFESA: YHASMINE DELLES OLIVEIRA GARCIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YHASMINE DELLES OLIVEIRA GARCIA
DATA: 05/06/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Campus Ministro Reis Velloso, UFPI
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NOS GENES GSTM1 E GSTT1 COM A SUSCEPTIBILIDADE AO DIABETES MELLITUS TIPO 2
PALAVRAS-CHAVES: Diabetes mellitus tipo 2. Polimorfismos genéticos, Glutationa-s-transferase
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença complexa caracterizada por hiperglicemia crônica associada às complicações metabólicas decorrentes da adoção de estilos de vida pouco saudáveis, sobretudo a obesidade. A base etiológica do DM2 é determinada pela interação de fatores genéticos e ambientais. Dentre os fatores genéticos, vários polimorfismos em diversos genes são associados por aumentar o risco ou elevar a predisposição para o desenvolvimento do DM2. Nesse contexto, polimorfismos nos genes das Glutationas-s-transferases (GSTM1 e GSTT1), responsáveis pela codificação de enzimas envolvidas na proteção contra o estresse oxidativo, também podem contribuir na susceptibilidade ao DM2, visto que defeitos na defesa antioxidante desempenham um papel importante na etiologia e nas complicações diabéticas. Diversos estudos têm demonstrado uma associação entre os genótipos GSTM1 nulo e GSTT1 nulo com um aumento na susceptibilidade ao DM2. Assim, este estudo caso-controle visa associar os polimorfismos de deleção de GSTM1 e GSTT1 com a susceptibilidade ao DM2 na população de Parnaíba - PI. Um total de 380 portadores do DM2 e 282 indivíduos saudáveis foram incluídos neste estudo. Os polimorfismos de deleção GSTT1 e GSTM1 foram genotipados por PCR multiplex. Dos 662 indivíduos avaliados, 80,8% pertenceram ao gênero feminino, sendo 46,6% com idade média de 65 anos. Os resultados da distribuição dos genótipos entre os grupos mostraram que a frequência de GSTM1 nulo foi 30,96% nos grupos caso e 33,05% no grupo controle. Já a frequência de GSTT1 nulo foi de 19,85% nos casos e 20,76% nos controles. Não houve diferença significativa na distribuição dos genótipos entre os grupos, nem susceptibilidade associada aos polimorfismos de deleção GSTM1 nulo (X²= 0,29, p= 0,64; OR= 0,90; IC= 0,64-1,28; p=0,65) e GSTT1 nulo (X²= 0,077; p= 0,78; OR= 0,94; IC= 0,63-1,41; p=0,86) com o DM2. Os genótipos de risco combinados, (GSTM1 nulo/ GSTT1 nulo) foram pouco frequentes em ambas as populações (12,29% e 12,43%) e não foram associados com a susceptibilidade ao diabetes em relação aos dois genótipos presentes (OR = 0,96; IC = 058-1,60; p = 1,00). No entanto, a combinação dos genótipos (GSTM1 presente/ GSTT1 presente) foi predominante em ambos os grupos (58,09% e 61,65%), com maior proporção no grupo caso (p<0,004). Por meio da regressão logística, o genótipo GSTT1 nulo foi previsto significantemente pela idade avançada e pelo fumo (p= 0,05) e os indivíduos com DM2, portadores do genótipo GSTM1 nulo, apresentaram níveis mais elevados de glicemia em jejum (p= 0,002), enquanto os indivíduos com o genótipo GSTT1 nulo apresentaram maiores índices de glicemia em jejum (p< 0,001), hemoglobina glicada (p= 0,045) e HDL-colesterol (p= 0,038). Estes resultados sugerem que, embora os genótipos nulos de GSTM1 e GSTT1 não estejam associados com a chance de desenvolver DM2, podem produzir efeitos relevantes nos parâmetros clínicos contribuindo para a etiologia e complicações dessa patologia


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1788515 - CINTIA MARTINS PERINOTTO
Presidente - 1551972 - FRANCE KEIKO NASCIMENTO YOSHIOKA
Interno - 1552610 - RENATA CANALLE
Notícia cadastrada em: 19/05/2017 08:57
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