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ÍTALO FERREIRA DE CARVALHO
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AVALIAÇÃO DE FUNGOS MICOTOXIGÊNICOS EM FARINHA DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) COMERCIALIZADAS NO NORTE PIAUIENSE
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Orientador : TATIANE CAROLINE DABOIT
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Data: 21/12/2023
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Introdução: A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma planta originária da América do Sul, de países com climas tropicais. No Piauí, a produção de mandioca ocupa o quarto lugar no Nordeste. O principal produto é a farinha de mandioca (FM) e faz parte das refeições diárias dos brasileiros, sendo capaz de aumentar a segurança alimentar de países em desenvolvimento. A farinha de mandioca comercializada no norte do Estado, principalmente nos mercados públicos, em sua grande maioria, não possui critérios higiênico-sanitários adequados e uniformidade, o que possibilita um ambiente propício para o desenvolvimento de fungos filamentosos produtores de toxinas, as quais são danosas aos seres humanos. O consumo de FM contaminada por micotoxinas é questão de saúde pública. Objetivo: Objetiva-se caracterizar os aspectos físicoquímicos das amostras de FM e identificar possíveis gêneros de fungos toxigênicos presentes nas FM comercializadas no norte Piauiense. Metodologia: Coletou-se 12 amostras de farinha dos tipos: branca fina, branca grossa e amarela grossa, nos mercados públicos municipais de Parnaíba-PI, comércios de Ilha Grande do Piauí-PI e Luís Correia-PI. Os métodos seguidos foram aplicados conforme a RDC – Instrução normativa nº 52, 07.11.2011/ MAPA (Regulamento técnico da farinha de mandioca). Sobre a avaliação do crescimento das colônias fúngicas, realizou-se uma diluição seriada e aplicou-se a técnica de plaqueamento em superfície (spread plate), com meio de cultura ágar batata dextrose (BDA) e ágar sabouraud dextrose (SDA) em duplicata. A partir dessa técnica foi realizado o isolamento e contagem de colônias fúngicas e avaliação macroscópica. Para análise das estruturas microscópicas, será realizada a técnica da fita gomada a fim de visualizar os corpos de frutificação por microscopia óptica. Resultados iniciais: As 12 amostras coletadas nos mercados públicos e comércios piauienses, foram submetidas a análises de umidade; cinzas; acidez titulável e amido. Os teores de umidade das FM estavam dentro dos valores recomendado para esse produto, por outro lado, é necessário garantir permanentemente um bom estado no armazenamento e conservação até a distribuição ao consumidor. Foram considerados de baixa acidez 16,66% das amostras (<3,0 meq NaOH (0,1N)/100g) e de alta acidez 83,33% nas amostras (≥3,0 meq NaOH (0,1N)/100g) de FM. Os resultados parciais demonstram que existe crescimento fúngico nas amostras de FM com faixa de acidez entre 4,0 a 9,0 meq NaOH(0,1N)/100g. Os teores de cinzas encontrados foram dentro dos valores preconizados pela legislação. As amostras estudadas de FM são classificadas do grupo seca: branca, amarela, e, de acordo com a granulometria: fina e grossa. Até o momento, a pesquisa indica a presença sugestiva em 66,66% das análises. Considerações parciais: Pretende-se com a confirmação dos gêneros fúngicos nas amostras, um estudo mais profundo sobre as micotoxinas, além de alertar aos vendedores e consumidores do produto, pois é um indicativo sobre a qualidade higiênico-sanitária do alimento, impactando no quadro clínico do consumidor, assim como, na segurança alimentar e na saúde pública.
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SASHA DO CARMO ARAUJO FORTES
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INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES FÚNGICAS EM PÉS DIABÉTICOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA NA PLANÍCIE LITORÂNEA DO ESTADO DO PIAUÍ
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Orientador : TATIANE CAROLINE DABOIT
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Data: 18/12/2023
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Introdução: A presença de úlceras infectadas nos pés é uma causa comum de morbidade em pacientes diabéticos, levando a complicações como gangrena e amputações. As micoses nas lesões do pé são condições agravantes dos transtornos neuropáticos, isquêmicos ou de ambos. Objetivo: Avaliar a incidência de infecções fúngicas em pés diabéticos em um serviço de referência na planície litorânea do estado do Piauí. Metodologia: É um estudo prospectivo, transverso, de abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de pés insensíveis de Parnaíba no período de junho de 2022 a março de 2023. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário epidemiológico e logo após houve a realização da coleta das amostras para a realização do Exame Micológico Direto (EMD) e cultural dos pacientes selecionados. As amostras de fungos coletados foram identificadas a nível de gênero por meio da técnica de microcultivo e quando leveduriformes, foi realizada a identificação presuntiva através do cultivo no meio Chromagar® Candida. Foram utilizados os testes qui-quadrado e Wilcoxon utilizando-se o Software SPSS, versão 26. Para todas as análises foi considerado nível de significância 5%. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPI, CAAE: 5.588.478. Resultados e Discussão: No período do estudo foram coletadas amostras de 50 clientes do ambulatório de pés insensíveis. Houve predominância da incidência de infecções fúngicas em clientes idosos (60,0%), homens (72,0%), pardos (84,0%), que tinham entre 01 a 07 anos de estudo (42,0%) e 68% dos participantes do estudo tinha diabetes mellitus (DM) há pelo menos 10 anos. A maioria dos pacientes do estudo com úlcera no pé, após classificação do sistema da Universidade do Texas, apresentava úlcera do Pé Diabético A1, com predominância em 40,42% da amostra. Entre os participantes do estudo 14 (28%) tiveram amputação, sendo que, houve uma prevalência maior em homens (71,42%). Com relação a presença de micoses, 54% das amostras tiveram resultados positivos em pelo menos um dos métodos diagnósticos. Das 31 amostras de leito ungueal, foram isolados no exame cultural 16 agentes fúngicos, 9 (56,25%) de Trichophyton spp., 4 (25%) de Candida krusei, 1 (6,25%) de Candida tropicalis, 1 (6,25%) de Candida albicans e 1 (6,25%) de Scytalidium spp. Das 47 amostras de úlcera coletadas, obteve-se 13 (27,65%) fungos isolados, com uma prevalência de Trichophyton spp. em 6 (45,15%) das amostras, seguido por 3 (23,07%) de Candida albicans, 3 (23,07%) de Candida krusei e 1 (7,69%) de Candida tropicalis. A cultura foi a melhor forma de detecção fúngica, com positividade de 21,27% nas amostras de feridas e 29,03% de leito ungueal. No estudo não foi possível predizer que a quantidade de fungo na ferida esta correlacionado com o grau e estágio de classificação da DFU, agravando o quadro do paciente. Conclusão: Observou-se que a incidência fúngica em pé diabético foi predominante em idosos, do sexo masculino, pardos e com menos de oito anos de estudo. O tempo de DM é de suma importância, foi possível observar que, assim como em outros estudos, os pacientes possuíam uma média de mais de dez anos de diagnóstico. Com relação à pre em pacientes com pés diabéticos e do perfil de pacientes por elas acometidos.sença de micoses, podemos observar que foi encontrada uma maior incidência de fungos em leito ungueal quando comparado às úlceras. Quanto à identificação da presença fúngica nas unhas, foi possível observar uma predominância de Trichophyton spp. sobre os demais gêneros. Já a infecção nas úlceras houve uma predominância de espécies de Candidas sobre os dermatófitos. Deste modo, este estudo contribui para preencher uma lacuna existente no conhecimento da interferência das infecções fúngicas.
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ALANE SPINDOLA DE OLIVEIRA
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EFEITO CICATRIZANTE DA EPIISOPILOTURINA EM MODELO EXPERIMENTAL DE FERIDA
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Orientador : MARCELO DE CARVALHO FILGUEIRAS
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Data: 15/12/2023
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Introdução: A pele, por ser o maior órgão do corpo humano possui funções fundamentais no funcionamento fisiológico do organismo, agindo como uma barreira protetora, sendo exposta a alterações ocasionadas por fatores intrínsecos e extrínseco, e que afetam a integridade tissular. O tratamento de feridas evitando sua cronicidade e complicações é importante. Nesse contexto, a necessidade de desenvolvimento de novas terapias é uma busca constante. A epiisopiloturina (EPII) é uma substância com propriedade antiinflamatória que pode ter um potencial terapêutico aplicada a feridas. Objetivo: Descrever a ação da epiisopiloturina no tratamento de feridas experimentais. Metodologia: Foram utilizados 33 camundongos Balb-c, divididos em dois grupos de análises. Primeiramente, foram utilizados 18 animais, subdivididos em 3 grupos de 6 elementos: grupo salina, grupo sham e grupo EPII em experimento com duração de 120h. Em um segundo experimento, foram utilizados 15 animais, subdivididos em 3 grupos de 5 elementos: salina, grupo Sham e EPII com duração de 48h. Duas feridas incisionais circulares com 8 mm 2 de diâmetro foram produzidas, com um punch cirúrgico, na superfície dorsal de cada animal. Em seguida, obedecendo cada grupo e fase da pesquisa, os animais foram tratados a cada 24h. Diferenças macroscópicas e no tecido neoformado foram monitoradas a cada 24 horas. Após o período de 48h ou 120h os animais foram eutanasiados e amostras dos tecidos das bordas das feridas foram retiradas e preparadas para estudos histopatológicos e bioquímicos para avaliação da atividade de MPO e dosagem de nitrito. A análise estatística foi realizada apenas na primeira análise, utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) com post hoc test de Tukey ou o teste de Keruskal-Wallis, de acordo com a normalidade dos dados. A fim de análise, foram consideradas as diferenças entre a primeira avaliação e as avaliações subsequentes para cada medida. A normalidade dos dados foi verificada através do teste de Lilliefors. Os cálculos foram realizados no Software GraphPad Prism 5.0. Consideraram-se significativos os valores de p<0,05. Resultados: No grupo EPII houve uma redução mais acelerada da área da ferida quando comparada aos demais grupos. A análise histopatológica corrobora com os achados macroscópicos evidenciando diminuição do infiltrado inflamatório, diminuição da camada de tecido fibronecrótico e aumento da espessura da crista epitelial no grupo EPII. A análise bioquímica mostrou ainda uma redução na atividade da enzima mieoloperoxidase e diminuição nos níveis de nitrito no grupo EPII. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, é possível inferir que a epiisopiloturina aplicada de forma tópica em gel para o tratamento de feridas apresenta redução de parâmetros inflamatórios e acelera o processo de cicatrização.
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RAFAELLA FRANCO RODRIGUES FERRO
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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA VIGILÂNCIA E CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM PARNAÍBA, PIAUÍ, BRASIL
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Orientador : KLINGER ANTONIO DA FRANCA RODRIGUES
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Data: 14/12/2023
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A leishmaniose visceral (LV) humana é uma doença infecciosa dominanteem países tropicais. A análise da distribuição espacial de doençasinfecciosas através da modelagem epidemiológica, a utilização do mapeamento e métodos estatísticos possibilitam o entendimento dadinâmica de ocorrência, identificação de áreas prioritárias e odirecionamento da gestão em saúde. Analisar a distribuição espacial dos casos de leishmaniose visceral humana e canina e definir áreas prioritárias para vigilância da LV no município de Parnaíba, Piauí, Brasil, 2018 a 2022. Foram coletados os dados de LV humana através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e os casos de LV canina no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município ambos correspondentes ao período de 20218 a 2022. Para análise da distribuição da LV foi aplicado a ferramenta de mapeamento espacial dos casos humanos e caninos utilizando os softwares QGIS e Google Maps e construídos mapas temáticosde acordo com o distrito sanitário de Parnaíba com maior incidência decasos humanos e soroprevalência canina. Investigando a dinâmica dadoença no município foram analisadas variáveis que diz respeito as condições de saneamento que favorecem o vetor, foram coletadas no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Todas asvariáveis foram testadas com a estatística do Coeficiente de correlação de Spearman para entender a correlação delas entre si. Durante o período analisado foram registrados 22 casos de LV humana e 748 cães soropositivos. O comportamento da distribuição espacial demonstra um agrupamento maior para os distritos sanitário 2 e 4. Apesar do teste de Spearman demonstrar não haver correlação entre o número de cães infectados e os casos em humanos, Parnaíba possui uma elevada taxa de positividade canina e áreas favoráveis ao desenvolvimento do vetor. Detectou-se forte correlação positiva e estatisticamente significativa entre a incidência humana e a coleta de resíduos sólidos. O estudo contribui para o entendimento da dinâmica espacial determinando áreas prioritárias e oferecendo subsídios para o planejamento em ações de saúde e controle da doença.
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KARINE LIMA RODRIGUES
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ANÁLISE DA INTERRELAÇÃO ENTRE TESTES FUNCIONAIS EM INDIVÍDUOS PÓS- INFECÇÃO POR COVID-19
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Orientador : BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
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Data: 12/12/2023
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INTRODUÇÃO: A Síndrome Pós-Covid-19 (SPC) ou COVID Longa (CL), à medida que a pandemia de COVID-19 progrediu, se mostrou um problema cada vez mais reconhecido. Os sintomas persistentes pós-infecção se apresentam de forma variável podendo prejudicar a funcionalidade e desempenho dos indivíduos, consequentemente, sua qualidade de vida. Conhecer e avaliar os principais testes utilizados na determinação da capacidade funcional na condição pós-COVID-19 é fundamental, assim como suas limitações e vantagens. Diante do exposto, o objetivo desse estudo foi avaliar a interrelação entre testes funcionais na avaliação de indivíduos pós-infecção e suas sensibilidades como ferramenta de avaliação nessa população. MÉTODO: Trata- se de um estudo de corte transversal com sobreviventes de COVID-19. Foram avaliados pacientes entre 18 e 59 anos, independentemente do sexo, com histórico de infecção por COVID-19, não tabagista e excluídos aqueles que realizaram reabilitação cardiopulmonar pós-infecção, com doença pulmonar prévia, doenças crônicas, obesos epraticantes de atividade física. Os participantes realizaram a avaliação funcional pormeio do Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6), Teste de Degraus de 2 minutos(TD2), Teste de Sentar e Levantar em 1 minuto (TSL1) e Timed Up and Go (TUG).RESULTADOS: Foram incluídos 50 voluntários que apresentaram teste positivo paraCOVID-19, os quais 25 (50%) necessitaram de internação hospitalar e 25 (50%) nãonecessitaram de internação. A média de idade em anos foi de 29,1 (±5,2), Índice deMassa Corporal de 29,0 (±5,2) e 52% da amostra foi composta por homens. Osresultados correlacionando o TC6 e os testes TSL (r= 0,4668) e TUG (r= -0,4876)apresentaram-se com força de correlação moderada e com p significativo (p<0,05). Os valores obtidos no TD2 mostraram ter correlação fraca ou nula quando comparada com todas as variáveis do estudo. CONCLUSÕES: Conclui-se haver correlação significativa entre os testes funcionais TC6, TSL1 e TUG, onde os últimos dois testes citados apresenta ser uma boa alternativa quando não houver a possibilidade de aplicar o TC6.
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MICKAEL DE SOUZA
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Terapia manual em pacientes com migrânea crônica: impacto na autoeficácia do manejo, incapacidade, qualidade do sono e qualidade de vida.
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Orientador : MARCELO DE CARVALHO FILGUEIRAS
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Data: 08/12/2023
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INTRODUÇÃO: A migrânea afeta 14-15% da população global, tornando-a a principal causa de incapacidades entre os indivíduos com menos de 50 anos, o que gera impactos pessoais, profissionais e econômicos. O manejo farmacológico geralmente é a primeira opção de tratamento, mas a busca por estratégias não farmacológicas eficientes e sem repercussões colaterais vem crescendo nos últimos anos. OBJETIVO: Descrever os efeitos das técnicas de terapia manual sobre a intensidade, frequência dos episódios, incapacidade, autoeficácia no manejo, qualidade do sono e qualidade de vida em adultos com migrânea crônica residentes em Parnaíba-PI. MÉTODO: Ensaio clínico, randomizado, controlado e duplo cego. Um total de 40 pacientes com migrânea foram alocados aleatoriamente no GC (n=20) e GTM (n=20). Ambos os grupos seguiram com o manejo farmacológico prévio, e o GTM foi submetido a 10 intervenções com terapia manual uma vez por semana em um intervalo de 12 semana. O Teste de Impacto da Dor de Cabeça (HIT-6), o Questionário de avaliação da Incapacidade por Migrânea (MIDAS), o Indice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), a Escala de Autoeficácia no Manejo da Cefaleia (HMSE) e o Questionário de Qualidade de Vida (SF-36) foram coletados no início e após 12 semanas. RESULTADOS PARCIAIS: Dos 40 voluntários, 11 não concluíram o estudo, totalizando uma perda de 37,9%, sendo 6 (42,8%) do GC e 5 (33,3%) do GTM. O perfil dos indivíduos do estudo foi composto por predomínio do gênero feminino (96,6%), com média de idade de 37 (±9.51) anos, de solteiros (65.5%), com o nível superior completo (58.6%), economicamente ativos (65.5%) e com renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos (68.9%). Quanto ao estilo de vida, praticam atividade física (51,7%), sendo esta tendência observada apenas no GC (57.1%), não fumam (89.6%) e não ingerem bebidas alcóolicas (89.6%). O padrão da migrânea foi unilateral (62.1%), pulsante ou latejante (96,6%), de intensidade moderada a grave (86.2%) e com frequência média de 1 a 4 dias de crises por mês (41.4%). Os sintomas de náuseas/vômitos (82.7%), fotofobia (86.2%), fonofobia (89.6%), osmofobia (62.1%) e piora da dor quando realizado atividade física rotineira (82.7%) também foram predominantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que, após análise dos demais dados, se evidencie o impacto positivo da terapia manual sobre a frequência, intensidade, incapacidade, qualidade de sono e de vida de pacientes com migrânea. Estima-se ainda, que o GTM melhore o índice de autoeficácia e que isso seja significativo para a melhora deste grupo em comparação ao GC.
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MARCOS JUNIO DA COSTA SILVA
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Análise da atividade cortical em indivíduos com cybersickness sob a influência de condições multissensoriais em realidade virtual: estudo aleatorizado cruzado
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Orientador : VICTOR HUGO DO VALE BASTOS
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Data: 06/12/2023
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Cybersickness (CS) é caracterizada como um tipo de enjoo induzido visualmente, com apresentações clínicas específicas como tontura, fadiga ocular, distúrbios oculomotorese desorientação espacial ao experimentar realidade virtual (RV). Esse recurso vem se tornando cada vez mais recorrente, fazendo com que a CS seja um obstáculo para a utilização da RV, haja vista que as propostas de mitigar a CS são diversas, entretanto nenhuma delas utilizou a estimulação binaural como uma possível intervenção. Diante disso, surgiu a seguinte questão-problema: investigar se o estímulo binaural pode promover neuromodulação, reduzindo a cybersickness? Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar se a atividade cortical dos indivíduos com CS sofre neuromodulação através dos estímulos binaurais. Na metodologia, um ensaio aleatorizado cruzado duplo-cego, com n=10 participantes, com discentes da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) (18-28 anos M: ±22,8 DP: 2,09) de ambos os sexos. Todos passaram por triagem, e os aptos foram aleatorizados e alocados numa das 02 condições: C1 – apenas vídeo ou C2 – vídeo associado com áudio binaural. Nas duas condições, aum montanha-russa em RV foi utilizado para induzir CS, com avaliação antes e depois a imersão, com Simulador Sickness Questionare (SSQ) e eletroencefalografia (EEG), em cada condição os participantes assistiram o mesmo vídeo por três vezes, houve washout de 14 dias e permutação entre as condições. Para os resultados uma (ANOVA) three-way de medidas repetidas foi realizada para analisar os resultados no SSQ e EEG, para o SSQ houve apenas efeitos principais em momentos (p<0,05) para escore total, náuseas, oculomotor e desorientação. Foram analisas duas regiões do córtex cerebral, para análise da potência absoluta da banda Delta na região frontal, houve interação tripla entre condições*dias*momentos, com [F(2)= 16,41; p=0,001, ƞ2p= 0,007, poder= 100%] e na região central, com [F(2)= 12,43; p=0,001, ƞ2p= 0,005, poder= 99,6%], indicando que houve redução da onda Delta. Portanto, para a atividade da banda Delta, os efeitos da estimulação BB durante a condição-2, relataram redução da atividade cortical em comparação a condição-1, nas áreas frontal e central, no SSQ não houve resultados significantes. Recomenda-se que mais estudos, sejam realizados com um tempo de exposição e uso de frequências diferentes, para obter resultados mais robustos sobre o efeito destes fatores, na mitigação da CS.
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ALEXANDRE DA CONCEIÇÃO SANTOS
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CORRELAÇÃO ENTRE TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR E TESTES FUNCIONAIS EM PACIENTES JOVENS PÓS-COVID-19
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Orientador : BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
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Data: 28/11/2023
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INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma doença de repercussão multissistêmica. Ela apresenta diferentes severidades, podendo ser letal em poucos dias. Em casos mais graves pode manifestar fraqueza muscular, decorrente do processo infeccioso e de internação, que gera sarcopenia em músculos da respiração bem como músculos da motricidade. Conhecer a funcionalidade pós-cenário de doença respondem diferentes questionamentos quanto ao retorno das atividades cotidianas. OBJETIVO: Avaliar a relação entre testes de função pulmonar e os testes funcionais em indivíduos pós-infecção por COVID-19. MÉTODO: Trata- se de um estudo transversal, quantitativo, onde foram avaliados pacientes com histórico de infecção por COVID-19, independente do sexo, entre 18 a 59 anos, não tabagistas, em contrapartida excluídos aqueles que realizaram reabilitação cardiopulmonar pós-infecção, com doença pulmonar, doenças crônicas, obesidade e praticantes de atividade física. Para extração dos dados os participantes foram submetidos a sete testes: O Teste de Sentar e Levantar de 1 minuto (TSL1), Manovacuometria, Timed Up and Go (TUG), Teste de Degrau de 2 minutos (TD2), Ventilometria, Pico de Fluxo Expiratório (PFE) e Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6). RESULTADOS: Foram incluídos 50 participantes, sendo 52% homens e 48% mulheres. Desse total 50% necessitaram de internação por agravamento da COVID-19, em que 68% (n=17) utilizaram oxigenoterapia e 32% (n=8) necessitaram de ventilação mecânica não invasiva. A média de idade da amostra foi de 29,1±10,8 anos, com índice de massa corpórea de 29,0±5,2kg/m2 . Após análise dos dados observou-se nos testes de função pulmonar valores de média acima de 87% do valor previsto. Com relação aos testes funcionais o TUG e TD2 apresentaram-se abaixo do previsto, contudo, quando correlacionado os dados do TUG com os testes respiratórios mostraram- se significativos, bem como no TC6 e PFE. CONCLUSÃO: Essa pesquisa evidencia a relação de testes de função pulmonar e testes funcionais em pacientes jovens pós-COVID-19, como também o bom desempenho visto nos testes de função pulmonar.
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JAYRO DOS SANTOS FERREIRA
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AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO E ANTINOCICEPTIVO DO POLISSACARÍDEO EXTRAÍDO DA MACROALGA Gracilaria domingensis MODIFICADO COM ANIDRIDO PROPIÔNICO EM MODELO EXPERIMENTAL DE INFLAMAÇÃO GERAL EM CAMUNDONGOS
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Orientador : ANDRE LUIZ DOS REIS BARBOSA
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Data: 31/10/2023
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As doenças inflamatórias são mundialmente identificadas como aprincipal causa de morbimortalidade na população. Existe uma variedadede medicamentos que apresentam ação em diferentes sítios dainflamação, porém, os efeitos adversos relacionados a esses fármacosapresentam uma problemática a ser superada. Nesse contexto, a buscade novas moléculas advindas de produtos naturais, especialmente polissacarídeos extraídos de algas, as do gênero gracilaria, vemganhando bastante notoriedade por sua ampla atividade farmacológica.A Gracilaria domingensis é uma forte candidata a pesquisasfarmacológicas por meio da modificação de sua superfície, alterando ascaracterísticas de sua estrutura, formando produto com a intenção demelhorar sua matriz polimérica e seus efeitos para uso medicinal. Opolissacarídeo sulfatado (PLS) da Gracilária domingensis foi modificadocom anidrido propiônico e passou por caracterizações complementarespor difração de raios-x, análise espectral de infravermelho e análiseelementar. A reação com o anidrido propiônico aumentou a cristalinidade,além de produzir um polissacarídeo quimicamente modificado (PLS-AP)com novos grupamentos de carbono, hidrogênio e enxofre. A novacaracterística do composto pode ter adicionado propriedades interessantes ao PLS, como estabilidade, hidrofobicidade e aumento doteor de sulfato, que em PLSs de algas marinhas vermelhas produz atividade biológica. O PLS-AP (2,5 mg/kg) reduziu significativamente o edema de pata induzido por carragenina, histamina, serotonina, bradicinina e prostaglandina E2. Melhorou os critérios microscópicos delesão nos tecidos de patas. Também foi capaz de inibir significativamentea migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal e diminuir aconcentração de mieloperoxidase, glutationa e malondialdeído do líquidoperitoneal durante a peritonite induzida por carragenina. Adicionalmente, nos testes antinociceptivos, o PLS-AP reduziu o número de contorçõesinduzidas por ácido acético e o tempo de reatividade de lambida de patainduzid por formalina. Assim, o PLS-AP pode ser uma nova ferramentade origem natural para condições inflamatórias agudas.
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DENISE MAYARA SILVA DE MELO
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AVALIAÇÃO DA AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA, ANTIOXIDANTE E ANTINOCEPTIVA DO POLISSACARÍDEO SULFATADO DA Gracilaria domingensis MODIFICADO COM ANIDRIDO FTÁLICO
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Orientador : ANDRE LUIZ DOS REIS BARBOSA
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Data: 26/10/2023
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A inflamação é uma resposta biológica natural do organismo a estímulos danosos, como agravo tecidual, e invasão de microrganismo patógenos. Esse evento inflamatório se manifesta pela presença de alguns sinais que são característicos desse processo. Componentes extraídos de produtos naturais com ação anti-inflamatória, têm sido utilizado como fontes alternativas de tratamento pela redução dos efeitos negativos de terapias convencionais. Uma fonte importante de produto natural com resultados efetivos no tratamento de muitas doenças são as algas marinhas, como por exemplo a Gracilaria domingensis (G. domingensis) na qual a literatura aponta alguns estudos evidenciando sua ação terapêutica, sendo o gênero Gracilaria alvo de diversos estudos farmacológicos, portando, uma promissora fonte de moléculas. Com o objetivo de melhorar sua ação terapêutica esse estudo se propôs a avaliar a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do polissacarídeo sulfatado modificado com anidrido fitálico (PLS-AF) da G. domingensis. Para isso, foram utilizados modelos animais, no qual tiveram uso aprovado na comissão de ética no uso de animal (CEUA) da Universidade Federal do Piauí – UFPI sob o número 480/018. Foram utilizados camundongos Swiss pesando aproximadamente 25 g, sendo 6 animais por grupo. Para mensurar a ação anti-inflamatória, os camundongos foram pré-tratados com o PLS-AF nas doses de 2,5; 5,0 e 10 mg/kg via intraperitoneal (i.p.), posteriormente submetidos a um edema de pata induzido por carragenina (Cg) 500 μg por pata. Além disso, um grupo que recebeu solução fisiológica salina 0,9% e outro grupo foi tratado com fármaco de referência indometacina (Indo) 10 mg/kg. Após o edema induzido pela Cg foi avaliado o volume da pata pelo pletismômetro. Os demais testes foram avaliados utilizando a melhor dose do PLS-AF (2,5 mg/kg). O volume da pata foi avaliado utilizando os mediadores vasoativos histamina (100 μg/pata) e serotonina (100 μg/pata). Posteriormente, foi induzido peritonite com uma injeção de 250 μg de Cg via i.p. nos camundongos e o líquido peritoneal foi avaliado quanto a migração total e diferencial de leucócitos e os níveis da enzima glutationa (GSH) e malondialdeído (MDA). Para mensurar o efeito antinociceptivo realizou-se o teste de contorções abdominais com ácido acético a 0,6%. Os animais tratados com o PLS-AF na dose 2,5 mg/kg apresentaram resultados promissores e estatisticamente significativos na redução do edema causado por Cg, assim como na resposta vascular pela diminuição dos edemas vasculares causados por histamina e serotonina, como também apresentou diminuição da migração de células para a cavidade peritonial que avalia o estresse oxidativo. Além disso o PLS-AF reduziu de forma expressiva o número de contorções abdominais. Com esses resultados podemos inferir que o polissacarídeo modificado PLS-AF na dose 2,5 mg/kg possui efeito anti-inflamatório e antinociceptivo, bem como atenua o estresse oxidativo revelando um potencial farmacológico do composto como um promissor agente antiinflamatório e antinociceptivo.
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CASSIA KETHELIN CAMPOS DE ARAUJO
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PROTEÍNA SPIKE DE SARS-COV-2 DEFLAGRA RESPOSTAS INFLAMATÓRIAS EM NOVO MODELO MURINO DE PERITONITE: ENVOLVIMENTO DE EVENTOS CELULARES E VASCULARES
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Orientador : MARCELO DE CARVALHO FILGUEIRAS
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Data: 30/08/2023
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INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave e de elevada transmissibilidade. O SARS-CoV-2 infecta as células humanas por meio de sua proteína Spike, que se liga ao receptor da enzima conversora de angiotensina 2. Entretanto, até o momento os modelos experimentais que permitem entender a inflamação da COVID-19 em modelos de peritônio são escassos. Dessa forma, modelos experimentais de indução de inflamação a partir da proteína Spike de SARS- CoV-2 pode ser uma ferramenta para estudo desse processo. OBJETIVO: Descrever o potencial inflamatório da proteína Spike de SARS-CoV-2 em modelos experimentais de peritonite. METODOLOGIA: Utilizou-se camundongos da linhagem Balb-c distribuídos em grupos experimentais: Controle (salina), Spike 0,3µg, Spike 1µg e Spike 5µg. A curva dose resposta mostrou que a concentração de 5µg foi mais eficiente, sendo esta usada para os demais experimentos. A peritonite foi analisada meio da contagem total de leucócitos, da atividade da mieloperoxidase (MPO), da concentração de malondialdeído (MDA). Em experimento foi realizado uma lavagem prévia da cavidade peritoneal para analisar a influência da depleção de macrófagos no processo inflamatório. Os dados foram analisados estatisticamente por médias usando a análise de variância One-way ANOVA e o pós-teste de Bonferroni. RESULTADOS: Nossos dados demonstraram que após 4 horas do estímulo flogístico da proteína Spike, a migração de neutrófilos na cavidade peritoneal aumentou de forma significativa (p<0,05) na concentração da espicula de 5 µg/ml (21.428 ± 3.482) a concentração de 5 µg aumentou o influxo de leucócitos de forma significativa quando comparado aos demais grupos. Na avaliação de MPO apenas o grupo 5 µg (2,963 ± 1,055 UMPO/ml) apresentou diferença estatisticamente significativa (p<0,05). No teste de MDA as concentrações 1 µg (46,30 ± 5,34 µM) e 5 µg elevou-se os níveis de MDA (57,2 ± 10,56 µM) apresentando diferença estatisticamente significativa (p<0,05) quando comparado ao demais grupos. Avaliou-se o efeito da espícula S na migração de leucócitos após a lavagem da cavidade peritoneal para depleção macrófagos no peritônio. Observou-se que não houve diferença significativa entre o grupo Spike5 μg e o grupo Spike 5 μg + lav. CONCLUSÃO: Os dados indicam que a proteína S- SARS-CoV-2 apresenta potencial inflamatório em modelo experimental, induzindo migração de leucócitos e stress oxidativo.
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ANDRESSA RIOS FROTA
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Análise da função respiratória na doença de Parkinson: uma revisão sistemática e metanálise
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Orientador : MARCELO COERTJENS
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Data: 31/07/2023
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A Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa que afeta a função motora e não motora dos pacientes. A função respiratória também pode ser comprometida devido à disfunção autonômica e alterações na mecânica respiratória. Esta revisão sistemática e metanálise teve como objetivo verificar o efeito da DP sobre a função pulmonar controlando o efeito da gravidade da doença, o uso de drogas dopaminérgicas e histórico de tabagismo e observar se existe um padrão de disfunção pulmonar na DP. Uma pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Embase, Scopus, Web of Science e Cochrane Library do início até março de 2023. Seguindo as diretrizes PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis), ensaios clínicos e estudos observacionais que analisaram pessoas com DP avaliados em período “ON” e ou “OFF” de medicação dopaminérgica, que continha ao menos um teste de função pulmonar e que apresentaram comparação entre grupo Parkinson e grupo Controle sem a doença, foram incluídos no estudo totalizando 11 estudos e 584 participantes. A metanálise da diferença das médias e desvio padrão de VEF 1 (%pred), por exemplo, demonstrou uma média maior no grupo Controle quando comparado ao grupo Parkinson (p=0,008), TE: 0.657 e I 2 : 79%. Os principais resultados encontrados nesta revisão sistemática com metanálise corroboram nossa hipótese. A PI máx , PE máx , PFE, CV, FEF 25-75% , CVF (%pred) e VEF 1 (%pred) foram inferiores em pessoas com DP em comparação com pessoas que não apresentaram a doença. Não foi observada diferença significativa em CVF (L), VEF 1 (L), VEF 1 /CVF, no entanto, quando realizada análise de subgrupo, CVF (L) e VEF 1 (L) apresentaram diferença significativa. As evidências mostraram um comprometimento respiratório na DP quando comparado com pessoas sem a doença, mas não foi possível identificar se existe um padrão. Mais estudos incluindo divisão das variáveis de acordo com o estágio da doença, duração da doença e nas fases ON e OFF de medicação dopaminérgica são necessários para identificar um padrão respiratório específico da doença.
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ANTONIO DE JESUS DA SILVA LEANDRO
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Análise da Função Pulmonar e Sobrevida de Pacientes Submetidos à Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva Pós Internação Hospitalar em Leito de UTI Covid-19
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Orientador : FUAD AHMAD HAZIME
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Data: 31/07/2023
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Introdução: O número de óbitos relacionados à pandemia pelo novo Coronavírus (COVID-19) já atingiu milhares de pessoas ao redor do mundo. Embora muitas pesquisas tenham sido conduzidas sobre técnicas diagnósticas e tratamentos eficazes, há poucos dados sobre as repercussões clínica-funcionais a longo prazo pós-COVID-19. Objetivo: Avaliar os impactos da COVID-19 na função pulmonar, a qualidade de vida e traçar um perfil clínico de pacientes sobreviventes de uma unidade de terapia intensiva (UTI) em Parnaíba-PI. Metodologia: Este estudo buscou através da análise retrospectiva de prontuário recrutar sujeitos para entrevista e foi conduzido em duas etapas: (1) Estudo observacional retrospectivo sobre o perfil clínico de pacientes internados em UTI COVID-19 e (2) Estudo observacional transversal sobre a função pulmonar e qualidade de vida (QV) de pacientes sobreviventes durante a internação em UTI, após 12 meses de infecção. Resultados – Estudo 1: Duzentos e nove pacientes com idades entre 2 e 94 anos, onde a maioria era do sexo masculino (61,2%), cardiopatas (24,8%), admitidos via SAMU da cidade de Parnaíba-PI (60,8%) e atendidos com suporte ventilatório não invasivo (78,5%). Resultados – estudo 02: Trinta e três pacientes realizaram a avaliação da função pulmonar e foram divididos em dois grupos: (1) Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) e (2) Ventilação Mecânica Não Invasiva (VMNI). Não houve diferençassignificativas entre os grupos em nenhuma das variáveis espirométricas. A avaliação da QV demonstrou piora no grupo VMI nos domínios Dor/Mal-estar e Ansiedade/Depressão. Conclusão: O perfil clínico de pacientes internados em UTI COVID-19 na cidade de Parnaíba-PI é semelhante aos descritos na literatura. Não houve diferenças na função pulmonar de pacientes submetidos ao suporte ventilatório invasivo e não invasivo após 12 meses de internação. No entanto, pacientes atendidos com suporte ventilatório invasivo apresentaram piora na qualidade de vida, especialmente nos domínios dor/mal-estar e ansiedade/depressão.
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HUGO FERREIRA LEMOS
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O USO DA REALIDADE VIRTUAL EM ADULTOS COM TRAÇOS DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE.
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Orientador : VICTOR HUGO DO VALE BASTOS
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Data: 31/07/2023
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O Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade é um transtorno mental caracterizado pela presença de sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade que levam a prejuízos significativos na vida dos indivíduos afetados. O mesmo é tido como a condição mais comumente diagnosticada na infância e na adolescência, mas podendo persistir na vida adulta, em uma grande proporção dos casos iniciados na infância. Somado a tudo isso muito tem se visto a respeito deste tema, com predominância para as crianças e adolescentes, mais um déficit para a população adulta. Considerando esta lacuna, e em observância a baixa efetividade dos tratamentos convencionais na população adulta, e com os avanços das novas tecnologias e tendo a realidade virtual sido utilizada para uso terapêutico nas mais diversas neurodesordens esse trabalho tem como objetivo verificar os efeitos da realidade virtual em pacientes adultos com traços de TDAH. Para isso, 10 adultos com traços de TDAH, foram submetidos voluntariamente a realidade virtual por dias alternados com intervalos de 24 horas, além da aplicação do teste ETDAH-AD. Como resultado observou-se que em dias e condições alternadas apresentou-se pequenas melhoras mais nada significativo após a exposição dos mesmos a realidade virtual.
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CYNTHIA KAROLINA RODRIGUES DO NASCIMENTO
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POLIMORFISMOS GENÉTICOS POTENCIALMENTE ASSOCIADOS AO RISCO DE HEPATOCARCINOMA EM PACIENTES COM INFECÇÃO POR HBV OU HCV: REVISÃO SISTEMÁTICA E ANÁLISE BAYESIANA
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Orientador : ANNA CAROLINA TOLEDO DA CUNHA PEREIRA
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Data: 26/07/2023
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As hepatites B e C são causadas respectivamente pelo Hepatite B virus (HBV) e pelo Hepatite C virus (HCV), que apresentam hepatotropismo e grande importância epidemiológica em todo o globo: em média, 354 milhões de pessoas vivam com esta infecção e ocorrem cerca de 1 milhão de mortes por ano anualmente. A disseminação de ambos ocorre de forma parenteral e sexual. Estes vírus promovem a inflamação nos hepatócitos levando à disfunção hepática leve, moderada ou grave, com sintomas clínicos como febre, fraqueza, náusea, vômito, icterícia, hepatomegalia e cirrose hepática. A ação de mediadores inflamatórios e estresse oxidativo que envolvem as células infectadas podem levar ao desenvolvimento de carcinoma. Cerca de 60% dos infectados na fase crônica podem desenvolver hepatocarcinoma (HCC), que apresenta a mortalidade de até 80%. No presente estudo, foram analisados 27 polimorfismos genéticos que são sugeridos a favorecer o desenvolvimento do HCC em pacientes infectados com HBV ou HCV descritos em 23 artigos distintos escolhidos após análise em bancos de dados científicos. Os estudos somam 120.026 casos e 139.299 controles. Os polimorfismos analisados provinham de genes codificadores de TNF-α, interleucinas, genes regulatórios do ciclo celular, apoptose, crescimento epidérmico e Glutationa S-transferase (GST), proteínas transmembranas e do sistema antígeno leucocitário humano. Apresentaram correlação com o desenvolvimento do HCC os polimorfismos G308A, G238A e C863T de TNF-α, rs2279744 de MDM2, rs2596542 de MICA, metilação de P-15, rs2296651 de SLC 10 A1, rs2910164 G/C de MiRNAs, DR4 e EGF 61*A/G de EGF. Na análise de Bayes 11 artigos somaram 34 polimorfismos e compreenderam 28.811 casos e 53.580 controles. Verificou-se que o gene MDM2 e NTCP, mostraram, nos polimorfismos rs1042522 (G vs T, GG vs TT e GG + TG vs TT) e rs229661GA, respectivamente, resultados dignos de nota por meio dos cálculos bayesiana aqui desenvolvidos, demostrando a fidedignidade do estudo ao supor sua relação com o hepatocarcinoma.
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FYAMA ARAÚJO DA SILVA
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EXISTE ASSOCIAÇÃO ENTRE OS POLIMORFISMOS -819 C/T E -1082 A/G NO GENE DA IL-10 E A DENGUE? EVIDÊNCIAS DE UMA METANÁLISE.
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Orientador : ANNA CAROLINA TOLEDO DA CUNHA PEREIRA
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Data: 26/07/2023
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A dengue é uma infecção viral sistêmica causada pelo Dengue virus (DENV). Devido à rápida dispersão do principal vetor em áreas urbanas e aos altos números de casos e óbitos a dengue tornou-se uma das doenças mais prevalentes no mundo. Sendo a mais prevalente transmitida por vetores artrópodes e um problema de saúde pública. A virulência viral, juntamente com a susceptibilidade do hospedeiro e fatores ambientais, está entre os fatores associados à patogenicidade da dengue. A interleucina 10 (IL-10) é uma citocina com efeitos imunomoduladores e uma poderosa molécula anti-inflamatória envolvida com a resposta imune do hospedeiro durante a infecção pelo DENV. Estudos mostram que Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em genes de citocinas, afetam a transcrição e/ou expressão e por isso foram destacados pelo papel na patogênese de várias doenças, incluindo os descritos para o gene codificante de IL-10, tais como -819 C/T (rs1800871) e -1082 A/G (rs1800896). Acredita-se que estes também desempenham um papel importante no desenvolvimento e progressão da dengue em diferentes populações, pois tem sido associado a progressão ou susceptibilidade à doença. Devido a heterogeneidade dos dados disponíveis na literatura, o presente estudo objetivou a partir de cálculos metanáliticos determinar a influência dos polimorfismos -819 C/T (rs1800871) e -1082 A/G (rs1800896) no curso da dengue. Para isto realizamos uma metanálise recuperando dados de estudos de caso-controle para dengue na literatura para os polimorfismos como -819 C/T (rs1800871) e -1082 A/G (rs1800896) no gene da IL-10. Apesar da quantidade de estudos recuperados com associação a dengue, não foram encontradas associações significativas para nenhuma das comparações neste estudo. Este resultado pode ser explicado por vieses que vão desde o desenho experimental ao número amostral utilizados nos estudos de caso-controle, bem como a seleção diferencial de casos e controles, criando grupos diferentes entre os estudos, e elevada heterogeneidade que implica em mudanças de modelo de efeito para efeitos aleatórios para calcular o valor de Odds Ratio (OR). Este presente estudo de metanálise não encontrou associação significativa entre nenhum genótipo ou alelo dos polimorfismos -819 C/T e -1082 A/G e sua respectiva influência na infecção da dengue e sua forma grave em relação aos grupos controle. Esses achados questionam o verdadeiro papel desses polimorfismos na infecção pelo DENV.
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RANIEL DA SILVA MACHADO
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RELAÇÃO ENTRE NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO E OS IMPACTOS CINÉTICO FUNCIONAIS E CARDIORRESPIRATÓRIOS EM PACIENTES PÓS-COVID-19
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Orientador : BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
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Data: 21/07/2023
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Introdução: A síndrome respiratória aguda grave (SRAG), denominada como COVID-19, causada pelo vírus Sars-Cov-2, tornou-se uma pandemia global em 2020. A doença apresenta diferentes estágios de gravidade e suas principais repercussões são percebidas no sistema cardiorrespiratório e cinético-funcional, principalmente daqueles que necessitaram de internação hospitalar. Apesar da alta taxa de óbitos, existe também um grande número de internados que sobrevivem. Visto isso, existem testes que são amplamente utilizados para a avaliação fisioterapêutica da função cardiopulmonar, bem como, da capacidade cinesiológico-funcional e que podem ser empregados e validados nessa população. Objetivo: Avaliar a relação entre a necessidade de internação e os impactos cinético-funcionais e cardiorrespiratórios em pacientes pós-COVID-19. Metodologia: Tratou-se de um estudo de corte transversal, observacional e descritivo de caráter quantitativo, no qual foram avaliados 25 voluntários com diagnóstico de COVID-19 que necessitaram de internação hospitalar (G1), 25 voluntários com diagnóstico de COVID-19 que não necessitaram de internação (G2) e 25 participantes sem o diagnóstico da doença, considerados sedentários saudáveis (G3). Foram realizados testes cardiorrespiratórios e cinético-funcionais - Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6), Teste de Escada de 2 min (TD2), Teste de sentar e levantar de 1 minuto (TSL), “Time up and go” (TUG), Manovacuometria através da pressão inspiratória máxima (PIMAX) e pressão expiratória máxima (PEMAX), Ventilometria medindo a capacidade vital lenta (CVL) e “Peak Flow” medindo o pico de fluxo expiratório (PFE) nos 3 grupos, aplicado a escala de estado funcional Pós-COVID- 19 (PCFS) e feito a comparação entre os mesmos. Resultados: Para a comparação intergrupos utilizou-se o ANOVA com post hoc test de Bonferroni, ou Teste de Kruskall-Wallis com post hoc test de Dunn, de acordo com a normalidade observada. Considerou-se nível de significância para todas as comparações com (p<0,05). Não houve diferença significativa em nenhuma das variáveis analisadas, quando realizada a comparação entre os grupos das variáveis pessoais e quando realizada a correlação entre o tempo de internação e os demais resultados, caracterizando a homogeneidade da amostra. Houve diferença significativa quando realizada a comparação do resultado obtido no teste entre os grupos G2 e G3 em relação ao G1, nos testes: TUG (p=0,0015), TD2 (p=0,0151) e PIMAX (p=0,0496). Considerações finais: Os resultados do nosso estudo concluem que os indivíduos que necessitaram de hospitalização por COVID-19, mesmo após um tempo médio de 14 meses depois da alta hospitalar, apresentaram déficits em testes que avaliam a mobilidade e equilíbrio funcional (TUG), a capacidade física (TD2) e a força muscular inspiratória (PIMAX).
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THALYTA CIBELE PASSOS DOS SANTOS
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Manifestações clínicas em pacientes com e sem comorbidades no pós COVID-19.
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Orientador : FUAD AHMAD HAZIME
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Data: 28/06/2023
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A síndrome pós COVID-19 representa uma série de sintomas e complicaçõesprolongadas, que vão além do período inicial da doença ou que aparecemnoperíodo pós infecção. Embora algumas evidências tenhamapontadoefeitostardios pós COVID-19, poucos estudos têm avaliado diferenças clínicasefuncionais entre indivíduos com e sem comorbidades prévias. Oobjetivodopresente estudo foi avaliar as manifestações clínicas pós COVID-19emindivíduos com e sem comorbidades prévias à infecção pelo novo coronavírus. Trata-se de um estudo observacional transversal, com abordagemdescritivaeanalítica. Cento e trinta e sete participantes com diagnóstico de COVID-19(3a12 meses pós-infecção) de ambos os sexos, com idades entre 18 e 59anos, realizaram uma avaliação clínica e funcional para identificar os impactos tardiosda COVID-19, também denominada como “COVID longa”. Amaioria eramdosexo feminino (n=103/75,2%), pardos (n=86/62,8%), empregados (n=98/71,5%), solteiros (n=64/46,7%) e ensino médio completo como maior nível deescolaridade (n=48/35,0%). As comorbidades mais presentes foramhipertensão(n=19/13,9%) e obesidade (n=19/13,9%). Os principais sintomas duranteainfecção pelo COVID-19 foram dor de garganta (n=102/74,5%), febre(n=94/68,6%), tosse (n=104/75,9%), cefaleia (n=109/79,6%), coriza(n=93/67,9%) e fraqueza muscular (n=102/74,5%). Os principais sintomas pósinfecção foram dor no corpo (n=102/74,5%), déficit cognitivo (n=53/38,7%), fraqueza muscular (n=59/43,1%) e queda de cabelo (n=71/51,8%). Houvediferenças significativas entre os grupos SC (n=88) x CC (n=49) na mobilidade(p=0,03); produtividade laboral – presenteísmo (p<0,05), prejuízo total notrabalho (p=0,02) e prejuízo nas atividades de vida diária (p<0,05); funcionalidade física (p=0,01) e na função cognitiva subjetiva (p<0,05). Noexame de função pulmonar (espirometria) 79% dos participantes apresentaramfunção pulmonar normal. Análises exploratórias demonstraramcorrelaçõessignificativas entre funcionalidade física e cognitiva, prejuízo laboral comotempo pós infecção. Os resultados deste estudo indicamprejuízos clínicofuncionais pós COVID-19 mesmo três a doze meses após a infecção pelonovocoronavírus, independentemente da presença de comorbidades prévias. Noentanto, indivíduos com comorbidades prévias apresentammaiorescomprometimentos na qualidade de vida (domínio mobilidade), índices deprejuízo laboral, funcionalidade física e cognitiva.
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PAMMELA WERYKA DA SILVA SANTOS
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PERFIL CLÍNICO DA DOR EM PACIENTES NO PÓS COVID-19
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Orientador : FUAD AHMAD HAZIME
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Data: 23/06/2023
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Sabe-se que a queixa álgica faz parte do grande conjunto de sintomas e sequelas da infecção pelo Sars-Cov-2. No entanto, pouco se sabe sobre o perfil clínico da dor de pacientes que estão no período pós COVID-19. O objetivo deste estudo foi investigar o perfil clínico da dor em indivíduos infectados pelo novo coronavírus. Trata-se de um estudo observacional, do tipo transversal com abordagem descritiva e analítica exploratória. Cento e três participantes com diagnóstico de COVID-19 (3 a 12 meses pós-infecção) de ambos os sexos, com idades entre 18 e 59 anos, realizaram uma avaliação clínica para identificar os impactos tardios do Sars-Cov-2 no perfil clínico da dor, qualidade de vida e percepção de saúde global. Os resultados demonstraram maior prevalência de dor na região lombar, seguida dos membros inferiores e cabeça. O uso de medicamentos e movimento foram os principais fatores de alívio e agravantes da dor, respectivamente. Além da queixa de dor, o principal sintoma pós COVID-19 foi a queda de cabelo, seguida de fraqueza muscular. A análise do perfil clínico da dor revelou intensidade moderada da dor (MD = 5,6 ± 2,5), moderada alteração sensório-afetiva (MD = 15,5 ±8,3), elevada cinesiofobia (MD = 40,2 ± 7,7) e moderada catastrofização da dor (MD = 23,2 ± 12,1). A avaliação da modulação condicionada da dor (MCD) revelou diminuição da atividade inibitória descendente da dor. Em relação a qualidade de vida e saúde global, a maioria dos participantes apresentou piora nos domínios dor/mal-estar (n = 98/95,2%) e ansiedade/depressão (n = 71/68,9%), sem percepção de recuperação pós COVID-19 (MD = -0,4 ± 3,0 - EPG -5 a +5), respectivamente. Houve associação significativa entre a Intensidade da dor e a MCD (r = -0,2; p = 0,04), percepção global (r =-0,3; p = 0,001), cinesiofobia (r = 0,3; p = 0,004), catastrofização da dor (r = 0,3; p < 0,001) e os aspectos sensoriais e afetivos da dor (ambos r = 0,5; p < 0,001). Tomados em conjunto, os resultados do presente estudo indicam que os sintomas de dor pós COVID-19 têm como apresentação clínica dor persistente de moderada intensidade, comprometendo tanto o aspecto sensorial quanto afetivo da dor, elevada cinesiofobia, moderada catastrofização da dor, piora da qualidade de vida, baixa percepção de recuperação e diminuição da atividade inibitória descendente da dor.
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SARA SABRINA VIEIRA CIRILO
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RELAÇÃO ENTRE GRAVIDADE DA INFECÇÃO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES PÓS-COVID-19
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Orientador : BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
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Data: 17/04/2023
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Introdução e Objetivos
A depender do grau de acometimento gerado pela COVID-19, os impactos observados nos indivíduos podem comprometer sua funcionalidade e desempenho, consequentemente, em sua qualidade de vida. Diante do exposto, o objetivo desde estudo é avaliar a relação entre gravidade da infecção e capacidade funcional de pacientes pós-COVID-19. Materiais e Métodos Realizamos um estudo de coorte com sobreviventes de COVID-19 com diagnóstico de confirmados por meio de exames, os participantes com diagnóstico da doença foram divididos em grupos a depender do grau de gravidade em G1, G2, G3. Para compor o grupo controle (GC) foram eleitos indivíduos sedentários sem histórico da doença. Para todos os grupos foram realizadas as avaliações funcionais por meio do Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6), Teste de Degraus de 2 minutos (TD2), Teste de Sentar e Levantar em 1 minuto (TSL1), Timed Up and Go (TUG) e Escala de Estado Funcional Pós-Covid-19 (PCFS). Para comparação intergrupos utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) ou Teste de Kruskall-Wallis, de acordo com a normalidade observada. Resultados Foram incluídos setenta e cinco voluntários. A média de idade foi de 35,0 (±11,0) 44,5 (±7,7), 40,4 (±10,5) e 35,0 (±10,4) para os grupos G1, G2, G3 e G4, respectivamente e 54,66% da
amostra foi composta por mulheres. Na comparação entre os grupos com diagnóstico de COVID- 19 não foram encontradas diferenças significativas no tempo decorrido após a doença (p =
0,5245) ou na quantidade de dias de internação ( p =0,0534). Entres os grupos de maior gravidade foram observados pior desempenho no TD2 (p=0,0482) e TUG (p=0,0247). Nos testes TC6 e TSL1 não houve diferença significativas na comparação entres os grupos. Conclusões Os resultados encontrados em nosso estudo apontam que ainda havendo menor desempenho nos grupos de maior gravidade no TUG é importante salientar que a média de valores obtidas no grupo de menor gravidade em todos os testes não apresenta diferença significativa com o grupo controle. Desta forma, podemos pressupor que independente da gravidade apresentada os sobreviventes da doença tendem a apresentar um bom desempenho funcional com o passar dos meses após a infecção.
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ALESSANDRO LUIZ ARAÚJO BENTES LEAL
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VARIANTES GENÉTICAS EM GENES DE MEDIADORES IMUNOLÓGICOS E O RISCO DE INFECÇÃO PELO Dengue virus: RESULTADOS DE UMA REAVALIAÇÃO SISTEMÁTICA POR ABORDAGENS BAYESIANAS
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Orientador : ANNA CAROLINA TOLEDO DA CUNHA PEREIRA
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Data: 28/02/2023
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A Dengue representa a manifestação clínica ocasionada pela infecção do Dengue vírus (DENV), sendo caracterizada por uma intensa resposta imunológica do hospedeiro com desenvolvimento de sintomas como febre alta, anorexia, cefaleia e dores musculares. Diversos fatores estão relacionados à fisiopatologia da infecção por DENV, onde polimorfismos em genes de mediadores imunes podem contribuir com a susceptibilidade e a gravidade da infecção. Metanálises com achados significativos de associação entre variantes genéticas em imunomediadores e dengue estão disponíveis nas bases de dados. No entanto, a metanálise, embora reconhecida como uma ferramenta confiável com o agrupamento de estudos e aumento do número amostral, pode trazer dados falso positivos. Com base nisto, este trabalho tem o objetivo de verificar a notoriedade estatística de metanálises com foco em variações genéticas em mediadores imunológicos e o risco infecção pelo DENV por meio de abordagens Bayesianas, bem como avaliar estes mediadores imunológicos como biomarcadores moleculares dignos de nota. Foi realizada uma busca sistemática para metanálises que avaliassem a associação significativa entre variantes genéticas e o risco da infecção de DENV em seres humanos. Os dados foram extraídos de acordo com formulários padronizados e os cálculos realizados para obtenção de notoriedade por meio da Probabilidade de Relato de Falso Positivo (FPRP) e da Probabilidade Bayesiana de Falsa Descoberta (BFDP) onde valores >0,2 e >0,8 nas probabilidades prévias de 10-3 e 10-6 para FPRP e BFDP, respectivamente, foram considerados dignos de nota. Como análise complementar, uma rede gene-gene foi projetada pela análise dos genes que obtiveram notoriedade no estudo através da base GeneMania (Versão 3.3) além da construção de uma rede proteína-proteína na plataforma STRING 10.5. A busca nas bases de dados resultou em 260 estudos, onde foram removidas duplicatas e realizada a triagem dos estudos, resultando em sete metanálises sobre variados polimorfismos em diferentes genes (TNF/rs1800629/rs361525, MBL2/Exon1, INF/rs2430561, MICB/rs3132468/rs3134899, PLCE1/ rs2274223/rs3740360/rs3765524, VDR/rs2228570, CD32/rs1801274, OAS3/rs2285933, DC-SIGN/rs4804803 e HLA-A). Um total de 152 cálculos para valores de FPRP foram realizados onde onze apresentaram notoriedade pelo cálculo de FPRP (<0,2). Setenta e seis cálculos de BFDP foram realizados, onde 14 apresentam notoriedade (BFDP >0,8) nos seguintes genes e polimorfismos: MICB/rs3132468, PLCE1/rs3740360/rs3765524, CD32/ rs1801274, HLA-A e TNF- α/rs361525. A rede gene-gene mostrou que quatro genes (TNF, MICB, HLA e PLCE1) desempenharam papel central na resposta imune da dengue e na rede proteína-proteína os resultados mostraram o TNF-α tendo desempenhado papel central na resposta imunológica contra o DENV. Em conclusão as variantes genéticas nos genes MICB, PLCE1, CD32, HLA e TNF-α apresentam notoriedade pelos cálculos Bayesianos sendo sugeridos como possíveis biomarcadores moleculares para a doença.
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KELSON LUIZ DA SILVA SALES
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IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO NORDESTE BRASILEIRO
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Orientador : BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
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Data: 17/02/2023
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A Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é uma infecção relacionada à assistência à saúde definida como pneumonia que ocorre após 48 horas de intubação endotraqueal. Altas taxas de mortalidade e o aumento de custos hospitalares nesse tipo de infecção tem levado os hospitais à aplicação de medidas de prevenção, baseadas em evidências científicas, especialmente através da utilização de bundles, que são um pequeno conjunto de estratégias terapêuticas aplicadas conjuntamente para a melhoria do cuidado ao paciente. Objetivo: Analisar os efeitos da intervenção de um bundle para prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica em um hospital do nordeste brasileiro. Metodologia: O estudo descritivo foi dividido em quatro etapas: estudo retrospectivo dos prontuários de assistência anterior ao pacote de medidas de prevenção, treinamento da equipe, implantação do bundle e estudo de prontuários dos pacientes internados após implantação do bundle. A primeira etapa do projeto foi realizada durante os meses de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022 no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, na cidade de Parnaíba, Piauí. A segunda e terceira etapas foram realizadas, no mesmo local, nos meses de março a abril de 2022 e a quarta etapa foi realizada nos meses de maio a julho de 2022. Resultados: houve uma diferença significativa na relação entre o número de PAV e dias de VM entre os períodos anterior e posterior à implantação do bundle (RR: 2,37; IC 1,23 ≤ µ ≤ 4,56; p = 0,0062). Também foi observado um risco significante estatisticamente diferente quando comparada relação entre o número de óbitos e número de internações comparados os períodos antes e depois da implantação do bundle (RR: 1,82; IC 1,12 ≤ µ ≤ 2,94; p = 0,0097).
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ANDERSON DE SOUSA ESCÓRCIO
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JOGOS EM REALIDADE VIRTUAL MELHORAM OS NIVEIS DE ATENÇÃO SELETIVA E O TEMPO DE RESPOSTA DE INDIVIDUOS ADULTOS COM TRAÇOS DE TDAH
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Orientador : VICTOR HUGO DO VALE BASTOS
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Data: 08/02/2023
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O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico que ocorre normalmente na infância, mas que, em mais da metade dos casos, prolonga-se para a vida adulta. Muitos estudos são realizados focando no diagnóstico e tratamento desse distúrbio em crianças e adolescentes, mas poucos em adultos. Esse trabalho objetiva investigar os efeitos de um jogo em RV nos sinais de TDAH além da atenção seletiva e o tempo de resposta em indivíduos adultos com TDAH. Trata-se de um estudo clínico randomizado com 21 adultos com sinais de TDAH, todos foram submetidos a um jogo em RV por duas semanas. Foram aplicados os testes ETDAH-AD e de STROOP antes e depois da aplicação da RV para análise dos sinais de TDAH e do nível de atenção assim como o tempo de resposta, respectivamente. Em relação ao teste de STROOP o estudo evidenciou resultado significativo (P>0.005) em relação a etapa de cores, mostrando uma melhora na atenção seletiva, onde os indivíduos obtiveram menos erros quando comparado antes e após o jogo em RV [t(20)=4,45; p=0.0001; IC95% 7,36 - 20,35], o mesmo resultado também pode ser visto quando analisado o tempo de resposta, sendo observado uma diminuição quando analisado antes e após o jogo [t(20)=2,44; p=0.024; IC95% 0,76 - 9,61]. Com isso, infere-se que a RV tem eficácia positiva na atenção e tempo de resposta de adultos com TDAH evidenciada pelo teste de Stoop. Porém, são necessários mais estudo comparativos e com maior número de participantes para maiores esclarecimentos.
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HÉLIO MATEUS SILVA NASCIMENTO
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AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO DE LACTOBACILLUS SPP. E N- ACETILCISTEINA NA EXPRESSÃO DA CASPASE-8 SOBRE AS ALTERAÇÕES HEPÁTICAS CAUSADAS PELA PERIODONTITE EXPERIMENTAL
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Orientador : ANDRE LUIZ DOS REIS BARBOSA
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Data: 26/01/2023
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Introdução: A periodontite é caracterizada como uma doença crônico-inflamatória multifatorial que leva a uma reabsorção óssea alveolar e destruição dos tecidos de suporte e proteção dental e pode afetar vários outros tecidos em locais distantes. A periodontite causa a apoptose, mediada por caspases, levando a superexpressão da caspase-8. Objetivo: Avaliar a expressão da caspase-8 no dano hepatocelular em modelo de periodontite experimental e associado a administração de Lactobacillus spp. e N-acetilcisteina. Metodologia: Foram utilizadas 32 ratas wistar (Rattus norvegicus) fêmeas, pesando em torno de 189,5g. Os ratos foram divididos em grupos: controle, periodontite, periodontite+Lactobacillus spp. e periodontite+N-acetilcisteína. A periodontite foi induzida por um fio de náilon 3-0 que foi colocada ao redor da cervical dos primeiros molares inferiores. O Lactobacillus spp. na dose de 0,5 ml/dia foi administrado por gavagem nos animais e N-acetilcisteína na dose de 15 mg/kg via intraperitoneal. Os efeitos sistêmicos foram investigados por histopatologia do fígado e contagem global de leucócitos. A análise da caspase-8 foi realizada por ensaio de imuno-histoquímica do fígado. Resultados: O modelo de periodontite foi eficaz, sendo confirmada por um examinador devidamente calibrado. A análise do tecido hepático apresentou redução dos escores de esteatose e necrose quando comparado com o grupo com Periodontite. Houve diferença também na expressão de caspase-8 no grupo Lactobacillus spp. (controle: 1,2 ± 1,0 células/μm2, periodontite: 5,6 ± 1,4 células/μm2, Lactobacillus spp.: 2,9 ± 1,2 células/μm2, p<0,05) e N-acetilcisteína (controle: 0,9 ± 0,9 células/μm2, periodontite: 4,5 ± 1,6 células/μm2, N-acetilcisteína: 2,7 ± 1,3 células/μm2, p<0,05) quando comparado ao grupo periodontite. Conclusão: Este estudo revelou que a periodontite causa a elevação dos níveis de caspase-8 nas células do fígado, aumentando sua disponibilidade no processo de morte celular por apoptose, onde o tratamento com os Lactobacillus spp. e a NAC levou a redução dessa expressão de caspase-8 no tecido hepático dos ratos, diminuindo significativamente o escore de esteatose, tendo assim um potencial como tratamento coadjuvante da periodontite.
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ANDERSON DE SOUSA ESCÓRCIO
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REPERCUSSÕES CORTICAIS E O DESEMPENHO DO ADULTO COM TRAÇOS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO SUBMETIDO A UM JOGO EM REALIDADE VIRTUAL, ANTES E APÓS REALIZAÇÃO DE TAREFAS DE PERCEPÇÃO TEMPORAL E MEMÓRIA DE TRABALHO
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Orientador : VICTOR HUGO DO VALE BASTOS
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Data: 10/01/2023
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O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico que ocorre normalmente na infância, mas que, em mais da metade dos casos, prolonga-se para a vida adulta. Muitos estudos são realizados focando no diagnóstico e tratamento desse distúrbio em crianças e adolescentes, mas poucos em adultos. Considerando essa lacuna, somada a baixa efetividade de tratamentos convencionais em adultos, e os avanços do uso terapêutico da realidade virtual em várias neurodesordens, esse trabalho objetiva investigar os efeitos de um jogo em RV na desatenção, impulsividade, aspectos emocionais, autorregulação da atenção, da motivação e da ação, hiperatividade e da atenção seletiva em indivíduos adultos com TDAH. Para isso, 21 adultos com sinais de TDAH foram submetidos voluntariamente ao uso da RV por duas semanas, além da aplicação dos testes Stroop e ETDAH-AD. Como resultado, observou-se a melhora do nível de atenção e do tempo de resposta ao teste dos participantes com o distúrbio após a intervenção, evidenciando o efeito positivo da RV em pacientes adultos com TDAH.
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