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Banca de DEFESA: SAVIO MATHEUS REIS DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAVIO MATHEUS REIS DE CARVALHO
DATA: 24/03/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Núcleo da Pós-graduação do Centro de Ciências Agrárias-CCA/UFPI
TÍTULO: Alterações oftalmológicas em cães com leishmaniose visceral submetidos ao tratamento com alopurinol a longo prazo associados com diagnóstico parasitológico pela Reação em Cadeia pela Polimerase e citologia conjuntival
PALAVRAS-CHAVES: Leishmania, cão, olho, conjuntiva, qPCR.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:
A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença infecto-parasitária e zoonótica cujas manifestações clínicas oculares estão entre os sinais clínicos mais comuns. Testes laboratoriais (ex.: sorológicos e moleculares), junto a dados clínicos e epidemiológicos, provêm diagnóstico definitivo e dentre os fármacos utilizados no tratamento está o alopurinol. A Reação em Cadeia Polimerase (PCR) e a citologia conjuntival vêm recebendo destaque. Este trabalho descreve as principais oftalmopatias em cães acometidos por LVC, tratados com alopurinol e a detecção do protozoário por citologia e PCR de swab conjuntival. Vinte e dois cães foram divididos em tratados (n=16) e não tratados (n=6) com alopurinol. Amostras para a PCR e citologia conjuntivais foram coletadas com swab estéril e todos os animais passaram por exame oftálmico completo e os dados foram analisados qualitativamente. Dos 22 cães do estudo, 81,25% e 50% dos tratados e não tratados, respectivamente, apresentavam alterações oftálmicas. Dentre os sintomáticos (73%), a uveíte foi o sinal clínico ocular mais frequente (100%). Nenhuma amastigota de Leishmania spp. foi encontrada nas lâminas de citologia conjuntival. Na PCR por swab conjuntival, 86,36% dos cães foram positivos para LVC e a maioria destes (37%; n=7) possuía alta carga parasitária (CP). Dos sintomáticos, a maior CP foi vista em um cão com apenas duas alterações oculares, enquanto a menor CP pertencia ao cão com maior número de afecções oculares. As frequências das alterações oftálmicas observadas neste estudo condizem com aquelas descritas para cães sintomáticos e LVC positivos. O elevado índice de alterações oculares em animais tratados pode ser atribuído à característica leishmaniostática do alopurinol que, isoladamente, não é capaz de promover cura parasitológica no cão. O método de coleta não esfoliativo da citologia conjuntival pode haver gerado resultados falso-negativos. A PCR de conjuntiva por swab é capaz de detectar o DNA da Leishmania em cães com e sem alterações oftálmicas. A PCR conjuntival por swab se mostrou mais eficaz do que a citologia conjuntival para diagnóstico de LVC, mesmo em cães tratados com alopurinol.
 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2221697 - MARIA DO SOCORRO PIRES E CRUZ
Interno - 2572995 - AIRTON MENDES CONDE JUNIOR
Externo à Instituição - MARCUS VALÉRIUS DE MATOS FREITAS - UFPI
Notícia cadastrada em: 14/03/2023 10:46
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