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Banca de QUALIFICAÇÃO: AURIMAR CALDAS TRINDADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AURIMAR CALDAS TRINDADE
DATA: 27/03/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões - Prodema/UFPI
TÍTULO: (G)Entes, Entidades, Plantas e Cura: Socialidade nos Terreiros e Quintais da Boa Esperança – Conhecimentos Tradicionais, um fio condutor
PALAVRAS-CHAVES: natureza; cultura; sistema socioecológico; sociabilidade; espécie-chave cultural.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Na busca de como se estabelece e se processa as relações entre humanos, não humanos e ambiente, torna-se imprescindível uma melhor compreensão sobre o papel do conhecimento de povos tradicionais, como fio condutor, no processo de integração homem, natureza, sociedade e cosmo. Nesse processo, mais que relações de sociabilidade, observa-se, também, um complexo de relações que abrange uma infinidade de outros entes e entidades que se constituem como feixes de relações definindo o que vem a ser socialidade. O estudo visa tecer reflexões sobre influências de saberes e técnicas de povos tradicionais no envolvimento de socialidades e, também, pontuar a importância desses povos para o (des)envolvimento e sustentação cultural da população no âmbito do sistema socioecológico em estudo. Todas as comunidades humanas dependem, inevitavelmente, das relações com outras espécies. Nesse processo, existem espécies que desempenham um papel de destaque, agindo de forma direta e significativa no modo de vida das populações, por isso são reconhecidas como parte fundamental dentro do sistema socioecológico em que se encontram. Também é objetivo desse estudo identificar, na visão de moradores da comunidade que detém saberes e técnicas tradicionais sobre plantas e cura, plantas salientes que se destaquem como possíveis espécie(s)-chave culturais e, como forma de retorno para a comunidade, contribuir para a preservação e conservação dos recursos naturais presentes. O estudo tem como ponto de partida algumas premissas que justificam a pesquisa: 1) referências bibliográficas apontam para reminiscências indígenas e africanas presentes no lugar; 2) por meio de visitas de campo foi possível reconhecer a região como sendo uma população ribeirinha, tendo uma diversidade cultural constituída por raizeiro(a)s, benzedeira(o)s, pescadores, vazanteiro(a)s e artesãos; 3) é de conhecimento da população, que moradores detêm saberes e fazeres sobre o uso das plantas para fins de tratamento de saúde do corpo e espiritual; Assim, com base no referencial teórico e na análise de dados etnobotânicos e etnográficos, coletados por meio de formulários semiestruturados e entrevistas/diálogos (observação participante), espera-se obter resultados que, além da identificação de plantas salientes, possam, também, por meio do saber local, caracterizar a comunidade Boa Esperança como sendo um sistema sociológico tradicional, com vista contribuir para o reforço na luta pelo direito ao território. Além disso, espera-se que os resultados possam gerar repercussão no campo social e acadêmico, contribuindo para suplementar políticas públicas em desenvolvimento, meio ambiente, saúde e educação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2129289 - MARCIA LEILA DE CASTRO PEREIRA
Interno - 1670535 - CLARISSA GOMES REIS LOPES
Interno - 1291400 - DENIS BARROS DE CARVALHO
Interno - 302.***.***-53 - FRANCISCO SOARES SANTOS FILHO - UESPI
Externo à Instituição - 270.***.***-53 - CARLOS ALEXANDRE BARBOZA PLINIO DOS SANTOS - UnB
Externo à Instituição - 054.***.***-77 - LUCAS COELHO PEREIRA - UFPB
Notícia cadastrada em: 14/03/2025 12:24
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