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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNNA LARYELLE SILVA BOMFIM

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNNA LARYELLE SILVA BOMFIM
DATA: 24/08/2015
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE REUNIÃO DO TROPEN
TÍTULO:

INSETOS E PLANTAS: PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE SUSSUAPARA, MUNICÍPIO DE NAZARÉ  DO PIAUÍ, PI, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Etnoentomologia. Etnobotânica. Comunidade Rural.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:
O estudo das relações do homem com a natureza é abordado na área conhecida como Etnobiologia e se subdivide em diversas áreas como: Etnobotânica, Etnoecologia, Etnotaxonomia, Etnozoologia e Etnoentomologia, dentre outras. o trabalho teve como objetivo apresentar a percepção sobre insetos que a comunidade Sussuapara, Nazaré do Piauí, PI, apresenta, bem como as formas naturais utilizadas pela comunidade no controle de insetos O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sob o número CAAE: 36813514.6.0000.5214, e solicitada assinatura  do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para coleta de dados, foram realizadas entrevistas, com auxílio de formulários semiestruturados, contendo questões abertas e fechadas, com a população. Foram entrevistadas 48 famílias, totalizando 89 moradores, sendo escolhido pelo menos três membros de cada família (o pai, a mãe e um filho maior de 18 anos). Para análise dos dados de uso dos insetos pela população foi utilizado o Nível de Fidelidade (FL) a Prioridade de Ordenamento (ROP). O Fator de Consenso dos Informantes (FCI) foi utilizado para as espécies citadas na categoria de pragas. Para as espécies citadas como bioinseticidas e repelentes calculou-se o Valor de Uso (VU). Os entrevistados citaram que os insetos são animais pequenos (81%) e voam (23%). 100% dos informantes afirmaram que alguns insetos são nocivos, 97% informaram espécies consideradas pragas, 68% citaram que os insetos são seres que causam nojo. Apenas 4% afirmaram que os insetos são importantes na natureza. A maioria dos entrevistados (60%) disse não conhecer nenhuma planta para uso no combate a insetos. No entanto, 36% dos entrevistados apontaram ao menos uma espécie vegetal que conheciam ou utilizavam como repelente. No total foram citadas 14 espécies utilizadas como repelentes. A espécie mais citada (66%) foi o alecrim (Lippia origanoides Kunth), apresentando também maior Valor de Uso (VU= 0,4). A fumaça da folha foi a principal forma de utilização, sendo apontada em 93% dos casos. A fumaça de esterco e chifre bovinos. água quente e pó da casca de ovo  também foram citadas como outras formas naturais no combate a insetos. Independente do uso ou conhecimento acerca de plantas com efeitos inseticidas, 77% citaram o inseticida sintético como principal forma de combate a insetos em suas casas e 100% citaram uso de inseticida sintético em suas plantações. Percebeu-se que a comunidade Sussuapara percebe os insetos, porém a maioria não conhece ou utiliza formas naturais no seu combate, aderindo o uso de inseticidas sintéticos, os quais podem trazer malefícios à população local, bem como ao meio ambiente.
 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167867 - PAULO ROBERTO RAMALHO SILVA
Interno - 423289 - JOAO BATISTA LOPES
Externo à Instituição - MARIA PESSOA DA SILVA - SEDUC-PI
Notícia cadastrada em: 21/08/2015 10:34
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