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Banca de DEFESA: CLARISSA FLAVIA SANTOS ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSA FLAVIA SANTOS ARAUJO
DATA: 29/04/2016
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do TROPEN
TÍTULO:

ASSENTAMENTO RURAL CAMPESTRE NORTE FRENTE À EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO SUCROENERGÉTICO NO ESTADO DO PIAUÍ 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Questão Agrária. Agronegócio. Assentamentos Rurais.


PÁGINAS: 175
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

 A expansão dos monocultivos de cana-de-açúcar, acentuado, sobretudo, em função da expansão da produção de etanol nos anos 2000, em virtude da busca por novas fontes de energias “limpas e renováveis” e da criação dos motores flex fuel, tem reconfigurado as formas de apropriação de terras em diversas regiões brasileiras. Em decorrência dessa expansão, os assentamentos rurais têm se inserido nos mercados a partir da instalação/ampliação de canaviais. Assim, faz-se imprescindível analisar as alternativas e rumos das experiências de reforma agrária, integradas ao agronegócio sucroenergético no Piauí. Em função desse contexto, questiona-se: Quais as consequências sociais, econômicas, político/institucionais e ambientais da produção de cana-de-açúcar no Assentamento Rural Campestre Norte e as interfaces da integração do assentamento com o agronegócio sucroenérgetico? Tendo em vista essa problemática, as hipóteses centram-se em que, a implantação e ampliação do plantio da cana-de-açúcar nos assentamentos rurais implica em: divisão interna entre os assentados que participam ou não da produção açucareira, dificultando as alternativas de participação, de inclusão e de organização social nos assentamentos; do ponto de vista econômico, os assentados se reproduzem através da renda advinda das parcerias com as usinas, conformando a submissão às lógicas e práticas produtivas engendradas pelo capital agroindustrial, além da redução da produção direcionada ao autoconsumo, acarretando numa reconfiguração territorial do agronegócio em detrimento da agricultura familiar, consequentemente gerando perda de autonomia econômica e política dos assentados; em relação a dimensão ambiental, o uso intensivo do solo tem ocasionado perda de produtividade, compactação e processos de degradação. Nesse sentido, objetivou-se investigar as consequências sociais, econômicas, político/institucionais e ambientais da produção de cana-de-açúcar no Assentamento Rural Campestre Norte, situado em Teresina-PI, a partir da parceria com o agronegócio sucroenergético. Como suporte teórico/metodológico deste estudo de natureza qualiquantitativa, utilizaram-se os métodos estatístico, experimental, além de entrevistas, questionários e análises de amostras de solo. Como resultados da pesquisa, verificou-se que os assentados se reproduzem, através da renda advinda da “parceria” com a Usina Comvap Açúcar e Álcool Ltda., e caracterizam-se como produtores de cana-de-açúcar, submetendo-se às lógicas e práticas produtivas engendradas pela empresa, que estabelece relações de poder, o que tem acarretado uma reconfiguração territorial do agronegócio em detrimento da agricultura familiar.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1670535 - CLARISSA GOMES LOPES ALENCAR
Externo à Instituição - HENRIQUE CARMONA DUVAL - UNIARA
Interno - 423405 - JAIRA MARIA ALCOBACA GOMES
Presidente - 423460 - MARIA DO SOCORRO LIRA MONTEIRO
Externo à Instituição - PATRICIA SOARES DE ANDRADE - IFPI
Notícia cadastrada em: 12/04/2016 10:56
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