Discussões sobre qualidade de vida e terceira idade estão crescendo devido ao aumento do número da população idosa no mundo, e compreender o processo de envelhecimento em vários aspectos, inclusive o do meio ambiente físico em que os idosos vivem torna-se relevante. Pensando na promoção da qualidade de vida dos idosos, muitos programas de saúde e educacionais estão voltando-se para acolher essa demanda, e nesse contexto as Universidade Abertas à Terceira Idade se destacam. Surge novo perfil de idoso, o qual é ativo no processo de envelhecimento e tem capacidade para desempenhar suas funções e potencialidades. Nesse sentido emerge o questionamento: como se dá a mobilidade desses idosos até essas Universidades Abertas à Terceira Idade? Partindo desse questionamento, esse trabalho teve como objetivo verificar como as condições de mobilidade urbana mediada pelo transporte público – ônibus - interfere na qualidade de vida dos idosos funcionais quanto à sua autonomia de locomoção, que frequentam a UNATI-PI, com idade a partir de 60 anos. Buscou-se identificar os locais, frequência e percepção das condições de deslocamento dos idosos, com ênfase para a UNATI-PI; mapear os trechos das linhas de ônibus utilizados pelos idosos para o deslocamento até a UNATI-PI, segundo os indicadores do formulário de qualidade dos transportes públicos adaptado de Ferraz e Torres (2004); e avaliar a percepção do risco e das consequências de queda por parte dos idosos frequentadores da UNATI-PI. Este trabalho foi desenvolvido em duas partes. A primeira é composta por Introdução, Revisão Bibliográfica, Metodologia Geral e Referências, e a segunda, em forma de artigos, estarão os resultados. Verificou-se até o momento o perfil sociodemográficos dos idosos que participam da UNATI-PI e concluiu-se que a maioria da amostra é do sexo feminino, com idade entre 60 e 70 anos, casadas e que moram com familiares. A renda da maioria dos pesquisados é de um salário mínimo e em relação à escolaridade, a maioria possui nível médio completo.