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Banca de DEFESA: GERMANA MIRANDA DAMASCENA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GERMANA MIRANDA DAMASCENA
DATA: 19/02/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do CCS
TÍTULO:

Células-tronco de dente decíduo humano como fonte de regeneração de defeitos ósseos em modelo murino


PALAVRAS-CHAVES:

Regeneração óssea, Células tronco mesenquimais, Dentes decíduos


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
SUBÁREA: Endodontia
RESUMO:

Em busca de uma terapia que possa favorecer o processo de reparo ósseo, avaliou-se o potencial de células-tronco de dentes decíduos esfoliados (SHED) na regeneração óssea, in vivo.  Foi confeccionado um defeito ósseo não-crítico em tíbias de 45 ratos não-imunocomprometidos, e estes foram preenchidos com: coágulo sanguíneo; esponja de colágeno reabsorvível; e SHED semeada em esponja de colágeno reabsorvível. Após sete, 15 e 30 dias os animais foram eutanasiados e as peças submetidas ao processamento histológico e imunohistoquímica. Os animais foram acompanhados radiograficamente e avaliados pelo percentual de preenchimento da lesão. A avaliação histológica foi realizada de forma semi-quantitativa, com atribuição de escores de acordo com o estágio do processo de reparo ósseo e presença de infiltrado inflamatório. Para análise imunohistoquímica, os escores foram atribuídos pela intensidade de expressão de osteopontina. Radiograficamente todos os grupos apresentaram evolução no reparo, sendo que o grupo tratado SHED foi o que apresentou maior percentual de reconstrução (97%-100%). O infiltrado inflamatório reduziu no decorrer dos tempos experimentais, e não houve diferença significante entre os grupos (p>0,05). Em relação ao processo de reparo ósseo, houve diferença significativa nos tempos experimentais de sete (p=0,022) e 30 (p=0,016) dias. O grupo tratado com SHED apresentou reparo cortical total com presença de tecido ósseo primário. Esse resultado foi confirmado pela maior expressão de osteopontina (p=0,022), no período de 30 dias, demonstrando maior atividade reparadora comparada aos demais grupos. Apesar de tratar-se de um transplante autólogo, nenhum animal exibiu sinais de rejeição. Em conclusão, as SHEDs favoreceram o processo de reparo de defeitos ósseos em um modelo animal, fornecendo evidencias para que estas células possam ser utilizadas em terapias com humanos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3316201 - CARMEN MILENA RODRIGUES SIQUEIRA CARVALHO
Interno - 1300913 - MARIA CANDIDA DE ALMEIDA LOPES
Externo à Instituição - MATHEUS LEVI TAJRA FEITOSA - CNPq
Interno - 1167676 - SIMONE SOUSA LOBAO VERAS BARROS
Notícia cadastrada em: 10/02/2014 15:33
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