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Banca de DEFESA: MARIA DO SOCORRO CARVALHO DE SALES SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DO SOCORRO CARVALHO DE SALES SOUSA
DATA: 01/10/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: A DEFESA DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL, NO MUNICÍPIO DE TERESINA, SOB O OLHAR DOS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM O SGD
PALAVRAS-CHAVES: Abuso sexual. Crianças e Adolescentes. Defesa de direitos. SGD.
PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO:

O presente trabalho tem como objeto de estudo a análise da defesa dos direitos de crianças e adolescentes, vítimas de abuso sexual, a partir do olhar dos profissionais que integram o Sistema de Garantia de Direitos no Município de Teresina. Considerando o conteúdo da proteção integral insculpido no Estatuto da Criança e do Adolescente, buscou-se compreender os processos de intervenção, as articulações entre os órgãos que compõem o eixo da defesa de direitos e seus limites e potencialidades.

Para tanto, foi realizada pesquisa qualitativa, através de levantamento bibliográfico e entrevista semiestruturada com cinco profissionais que atuam no Conselho Tutelar, no Juizado da Infância e Juventude, na Delegacia Especializada de proteção à Criança e ao Adolescente e no CREAS. O estudo mostrou que as instituições que compõem o SGD no referido município estão envolvidas em uma complexa organização com funções orientadas para objetivos comuns, mas que esbarram em alguns entraves para operacionalizar o trabalho em Rede, mesmo diante da boa vontade da maioria dos profissionais. A partir dos relatos dos participantes constatou-se que as principais dificuldades apontadas foram a ausência de ações conjuntas e integradas por parte dos atores que compõem o SGD, além de carência de recursos humanos e materiais para a implementação do trabalho. Observou-se contradições inerentes ao SGD quanto ao enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil no município em estudo, pois mesmo diante da complexidade da problemática, a maioria das ações são pontuais e isoladas, pouco voltadas para o trabalho intersetorial. Com isso, essas intervenções por si só, não
conseguem responder com efetividade às demandas de abuso sexual infanto-juvenil, que requerem ações pautadas pela integralidade, a fim de romper o ciclo de violência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARFISA MARTINS MOTA - FSA
Presidente - 423580 - MARIA DALVA MACEDO FERREIRA
Interno - 2259811 - ROSILENE MARQUES SOBRINHO DE FRANÇA
Notícia cadastrada em: 21/09/2020 11:02
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