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Banca de DEFESA: KAIO FILIPE NUNES LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAIO FILIPE NUNES LIMA
DATA: 14/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/voq-dtwp-wrg
TÍTULO: EFEITO DA FRAÇÃO PROTEOLÍTICA P1G10 DO LÁTEX DE Vasconcellea cundinamarcensis, LIVRE E ASSOCIADA À BETA CICLODEXTRINA, NA DOR NEUROPÁTICA E CARDIOTOXICIDADE INDUZIDAS POR QUIMIOTERÁPICOS
PALAVRAS-CHAVES: Cisteíno proteases, P1G10, toxicidade, Quimioterapia, cardioprotetor, neuroprotetor, Beta-ciclodextrina.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A dor neuropática e cardiotoxicidade, são importantes efeitos adversos da maioria dos agentes antitumorais, incluindo a oxaliplatina (OXA) e 5-Flouroracil (5-FU). Atualmente o tratamento para essas condições são baseados em analgésicos e β-bloqueadores, respectivamente, porém possuem eficácia limitada e não previnem dos efeitos tóxicos associados a quimioterapia. Para isso, o tratamento à base de substâncias derivadas de produtos naturais tem sido investigado para mitigar os efeitos adversos do tratamento do câncer. Nosso grupo de pesquisa tem demonstrado que a fração proteolítica P1G10, obtida do látex de Vasconcellea cundinamarcensis, apresenta atividade antitumoral em modelos murinos de melanoma, mama e cólon, além de ação anti-inflamatória em modelo murino de colite induzida por ácido trinitrobenzeno sulfônico (TNBS). Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da P1G10, livre ou associada à beta-ciclodextrina (βCD@P1G10), em modelos de dor neuropática e cardiotoxicidade induzidas por quimioterápicos. Após padronização, o modelo de dor neuropática foi induzido em camundongos Balb/c com oxaliplatina 6 mg/kg via intraperitoneal (i. p.) por 4 dias consecutivos.  A partir do 9º dia, foram tratados diariamente por via oral (v. o.) com P1G10 ou βCD@P1G10 (0,1; 1,0; 10,0 mg/Kg) por 11 dias. O limiar nociceptivo mecânico (LNM) foi mensurado pelo teste de von Frey em dias alternados, a partir do 9º dia. Para investigação do mecanismo de ação da βCD@P1G10, foi avaliada a participação das vias L-arginina/óxido nítrico e purinérgica, utilizando seus respectivos agonistas e antagonistas (L-arginina e L-NOARG, ATP e BBG, respectivamente). Ademais, após padronização, a cardiotoxicidade foi induzida em camundongos Balb/c com 5-fluoruracila (5-FU) 30 mg/Kg, i. p, por 7 dias. O tratamento com P1G10 ou βCD@P1G10 (0.1, 1.0, 10.0 mg/Kg, v. o.) foi consecutivo à indução da cardiotoxicidade. No 8º dia, foi realizado o eletrocardiograma (ECG) para avaliar a função cardíaca.  Além disso, foram avaliados no coração e/ou fígado os níveis de glutationa reduzida (GSH), mieloperoxidase (MPO), N-acetil-β-D-glicosaminidase (NAG) e creatina quinase MB (CK-MB). O tratamento oral com P1G10 livre ou βCD@P1G10 apresentou efeito antinociceptivo nas doses de 0.1 mg/KG (P1G10) e 0.1, 1.0 e 10.0 mg/Kg (βCD@P1G10). O efeito antinociceptivo da βCD@P1G10 foi revertido pelo pré-tratamento com L-arginina (600 mg/Kg, i.p), ao passo que o pré-tratamento com βCD@P1G10 (0.1 mg/Kg, v.o.) reverteu a hipernocicepção induzida por ATP (100 nmol, intraplantar). Adicionalmente, o tratamento oral com P1G10 livre ou βCD@P1G10 previne a toxicidade cardíaca induzida por 5-FU, evidenciado pela melhora dos parâmetros do ECG, redução do estresse oxidativo e inflamação. Em conclusão, P1G10 e βCD@P1G10 possuem efeito antinociceptivo e cardioprotetor sobre os efeitos tóxicos causados pela oxaliplatina e 5-FU, e a associação com beta-ciclodextrina potencializa a eficácia da fração proteolítica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3107513 - DALTON DITTZ JUNIOR
Interno - 1638239 - PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA
Externo ao Programa - 3385185 - JOSE IVO ARAUJO BESERRA FILHO
Externo à Instituição - 094.***.***-88 - SERGIO RICARDO ALUOTTO SCALZO JUNIOR - HARVARD
Notícia cadastrada em: 10/02/2025 09:37
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