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Banca de QUALIFICAÇÃO: KARLA CYBELE LÉDA SANTOS
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARLA CYBELE LÉDA SANTOS
DATA: 15/12/2025
HORA: 15:00
LOCAL: Sala do Mestrado
TÍTULO: ESTRATÉGIA DE AUTOCOLETA PARA O RASTREIO DE CÂNCER DE COLO UTERINO: PROJETO PILOTO NO PIAUÍ
PALAVRAS-CHAVES: câncer do colo do útero; HPV; autocoleta.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Introdução: O câncer do colo do útero é a quarta neoplasia mais frequente entre mulheres no Brasil, com cerca de 17 mil novos casos ao ano, dos quais um terço evolui para óbito. Trata-se de uma doença prevenível quando lesões precursoras são identificadas precocemente. Embora o exame de Papanicolau seja o método mais utilizado para rastreamento, apresenta limitações importantes, como a alta taxa de resultados falso-negativos. Dessa forma, o método de autocoleta surge como alternativa promissora, prática e eficaz para a obtenção de amostras cervicais, sendo bem aceita por mulheres em diferentes contextos socioculturais. Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar a aceitabilidade da autocoleta vaginal no rastreamento do Câncer de colo uterino, o resultado da pesquida de DNA-HPV através da autocoleta, bem como as características culturais, econômicas e sociais das participantes. Método: Trata-se de um estudo observacional prospectivo, realizado no ambulatório de Ginecologia do Hospital Mariano Castelo Branco, em Teresina-PI, com mulheres de 18 a 65 anos, sem exames recentes ou com exames anteriores alterados. Todas realizaram autocoleta com escova SelfCervix® (Ziel Biosciences) e coleta tradicional com espéculo, feita por médico ginecologista. As amostras foram analisadas por citologia oncótica convencional e PCR em tempo real (kit Seegene Anyplex™ II HPV28). Resultados: Os resultados demonstraram que a idade média das participantes foi de 40,34 anos, com predomínio de mulheres de baixa renda (75% com até um salário-mínimo. A análise estatística mostrou associação significativa de concordância entre os resultados da autocoleta e da citologia (p = 0,002213), além de boa sensibilidade (80%) da autocoleta para detecção de casos positivos. A maioria das participantes (mais de 85%) não havia recebido vacina contra o HPV. Entre os casos com citologia positiva, 100% também foram positivos para HPV, além da presença de HPV em citologias negativas. A taxa de aceitabilidade da autocoleta foi de 85%, com 86% das participantes classificando o procedimento como indolor. Conclusões: Este estudo demonstrou que a autocoleta vaginal em comparação com a citologia oncótica é um método viável, aceitável e com confiabilidade diagnóstica para a detecção do HPV em mulheres na faixa etária de rastreamento de câncer de colo do útero.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - 644.***.***-15 - JAILSON COSTA LIMA - UESPI
Presidente - 1552078 - MARTA ALVES ROSAL
Interno - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA

Cadastrada em: 09/12/2025
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