Integração com a sociedade | mercado de trabalho

Da parceria com a Superintendência de Cultura do Município de Parnaíba, resultam produtos e serviços, dentre eles destacamos:

 

·     Colaboração na construção e sistematização do Plano Decenal de Cultura do Município de Parnaíba 2015 - 2025, no contexto do Plano Nacional de Cultura, parte do Sistema Nacional de Cultura, que exige dos municípios planos decenais e criação de um fundo municipal de cultura e a atuação sistemática de um Conselho Municipal de Cultura, o Mestrado faz parte deste Conselho. 

 

O Plano Decenal de Cultura do Município de Parnaíba 2015 – 2025 foi elaborado de forma participativa com agentes públicos e privados, membros da sociedade civil. 

 

Parnaíba é o único município do Piauí (dentre os mais de 200 municípios) que tem um Plano Municipal de Cultura, com propostas para as áreas de: música, artes cênicas (teatro e dança), artes plásticas, literatura, artes visuais, culturas populares, culturas urbanas, instituições culturais, pontos de cultura, patrimônio cultural e museus. 

 

·     Elaboração de Projetos Culturais com a Superintendência de Cultura da Prefeitura de Parnaíba. Dentre esses projetos, destacamos o Centro de Referência do Patrimônio Cultural Afro-Brasileiro na área portuária parte do Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba, contemplado no Edital da Fundação Cultural Palmares (FCP) para o Fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura (SNC). Apenas os municípios que construíram um sistema de gestão municipal, com a criação de um Conselho, Plano Decenal e Fundo de Cultura puderam participar do Edital e receber recursos, fundo a fundo, direto do Governo Federal. O projeto tinha como objetivo o financiamento de ações para estruturação de um Centro de Referência, que proporcionasse o conhecimento, reconhecimento, salvaguarda e promoção do patrimônio cultural, que permitisse a produção de pensamentos e ações voltadas à diversidade de culturas de matriz africana, um espaço de encontro das pessoas com as suas histórias e memórias, um fórum permanente de ação política e cidadã. 

 

Parnaíba foi o único município do Piauí a ter o direito de participar do referido Edital, sendo a segunda colocada dentre as cidades de sua categoria, aprovada ao lado de cidades como Angra dos Reis (RJ), Serra Talhada (PE), Pará de Minas (MG), Bragança Paulista (SP), Horizonte (CE), Contagem (MG), Salvador (BA), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS).

 

·     Participação em comissão de avaliação de projetos culturais inscritos em edital público promovido pela Prefeitura de Parnaíba, para patrocínio de projetos ligados à Cultura, Esporte e Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

O Programa participou pontualmente da área da cultura dividias nas categorias: Cultura popular, tradicional e folclórica; Literatura; Música; Artes Cênicas; Artes Visuais e Artesanato; e Transversalidade Étnico Racial. 

 

·     Colaboração na organização do VIII Fórum Nacional de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Minc) realizado em Parnaíba.

 

 

·     Da parceria com Instituto Tartarugas do Delta | ITD e Serviço Social do Comércio SESC Regional Piauí, resulta a elaboração de proposta de adaptação de edifício para constituição e instalação do MUSEU TARTARUGAS DO DELTA, bem como do discurso Museográfico a partir de conceito e vocação do museu, parte da rede de museus delta do Parnaíba. (DESCREVEMOS A SEGUIR ETAPAS DE UM PROCESSO EM CONSTRUÇÃO - QUE PERMITE COMPREENDER PARTE DE UM TRABALHO COMPLEXO, INTERDISCIPLINAR, MULTIPROFISSIONAL E INTERINSTITUCIONAL)

 

A sede está em processo de instalação no Sesc Praia na cidade de Luís Correia, litoral Norte do Estado do Piauí. O Programa que apresentamos permite a interpretação e ressignificação das diferentes leituras do acervo documental do ITD (já realizamos o diagnóstico e documentação museológica do acervo).

 

O ponto de partida para elaborar o conceito e vocação do Museu foi o conhecimento das espécies marinhas e subaquáticas que habitam o Delta, nomeadamente as tartarugas marinhas, a partir de estudos e pesquisas de campo realizadas pelo Instituto Tartarugas do Delta (ITD) desde 2006, na APA Delta do Parnaíba, o que nos permitiu definir o circuito expositivo de forma que exista uma interação significativa entre o equipamento museu e os diferentes públicos, o que inclui residentes, público escolar e turistas. Construímos a ORGÂNICA DO ESPAÇO DO MUSEU: Auditório; Sala Multiuso; Sala Exposições Curta Duração; Recepção; Loja; Cafeteria; Biblioteca; Corredor Exposição Longa Duração; Sala Reserva Técnica; Espaços de Exposição de Curta Duração. O Programa Museográfico para o Museu contempla no seu discurso a importância dos estudos e pesquisas realizados pelo ITD e o trabalho que tem sido desenvolvido desde 2006, trabalho integrado em uma APA, o que justifica por si só a opção por esta categoria/tipologia de museu, de equipamento cultural – um museu, uma resposta a médio e longo prazos para conhecimento, reconhecimento e promoção do patrimônio natural e cultural no seio das comunidades locais, bem como da criação e implantação em imediato de um espaço digno de salvaguardar, dar a ver o trabalho realizado.  

 

Ao considerarmos as espécies que habitam o delta do Parnaíba, nomeadamente as tartarugas marinhas, o discurso museográfico foi organizado, mediante acervo disponível e relato dos estudos e intervenções por meio de textos, imagens e diálogos sistemáticos com a equipe do ITD e UFPI.  Ao avaliarmos a estrutura arquitetônica, ao considerarmos mais que uma edificação, a colocamos como um objeto significativo do acervo do museu, como uma infraestrutura cultural, que tem sentido e significado associados ao acervo recolhido pelo IDT até ao momento. No Programa Museográfico, comtemplamos no edifício duas tipologias de exposições: de Longa Duração, destacada para ocupar uma parte do “Piso 0”, e a sala grande do “Piso 1”; a de Curta Duração a ser instalada no espaço de entrada do edifício. Portanto, o conhecimento circunstanciado das espécies recolhidas em estudos e trabalhos de campo, por meio da documentação museológica, um dos programas do Plano Museológico a ser elaborado para o museu por um dos nossos mestrandos, a partir da definição de missão e vocação do museu, do conhecimento integral do acervo. 

 

Descrição da exposição de longa duração. 

 

No conceito do Programa Museográfico, consideramos que a zona de interlocução entre a recepção e um espaço destinado ao lazer e em simultâneo à investigação deveriam ser o cartão de visita e a apresentação da vocação/conceito a considerar para o Museu Tartaruga do Delta. No espaço de entrada do Museu, que contempla na sua orgânica a Recepção/Loja e Espaço destinado às Exposições de Curta Duração, propomos que integre o início da Exposição de Longa Duração, a considerar a narrativa da história e o trabalho realizado pelo Instituto Tartarugas do Delta, dos começos até os dias de hoje. Propomos um discurso museográfico que contemple a trajetória histórica do ITD representada em fotografias de estudos e trabalhos de campo desenvolvidos pela equipe, por voluntários e comunidade residente; consideramos a evolução do ITD em uma linha cronológica, devidamente contextualizada. Importa expor a evolução do trabalho que o instituto tem vindo a desenvolver em todas as suas ligações, logo, o ponto essencial para motivar o visitante a conhecer a componente mais técnica do Museu e a interagir de várias maneiras, revisitando o espaço e sensibilizando o seu olhar para as questões associadas aos patrimônios natural e cultural.  

 

O espaço/corredor destinado a esse percurso contemplará um espaço estreito e longitudinal, o que, à partida e de forma desavisada, pode ser limitativo/claustrofóbico; no entanto, esta proposta reverte essa observação/situação e justifica o início da exposição, do percurso e discurso museográfico, em um espaço com essas características; transformamos o lugar em um canal necessário para orientar o visitante e o conduzir ao despertar de emoções e sentidos. O circuito desse corredor é apenas feito em um único sentido, culminando a narrativa com a apresentação do primeiro elemento taxidermizado de uma espécie de Tartaruga Marinha presente no Delta do rio Parnaíba.

 

Considerando as características técnicas, os equipamentos a projetar não poderiam ocupar espaço físico, necessário à circulação dos públicos. Prevemos a aplicação de lonas plastificadas, agrupadas em módulos de três e colocadas do lado esquerdo do corredor, o que permite na visualização a integração nessas lonas de dinâmicas na aplicação dos suportes que lhe confere, simultaneamente, uma observação contemporânea do processo expográfico, mas também para não evidenciar ainda mais, a estrutura longitudinal do espaço. 

 

Cada grupo de 03 (três) lonas, de 90 x 220 cm/cada, deve ter uma quebra na zona superior e/ou inferior. (Visualizar apresentação em 3D). A informação a integrar deve ser apresentada na faixa compreendida entre os 80 cm do chão até 180 cm, podendo serem usadas as faixas externas em situações críticas, caso o material a apresentar assim o justifique. Nos valemos da linguagem estrutural do corredor, que culmina em uma zona circular; consideramos que a apresentação da espécie de Tartaruga Marinha, existente em acervo, pode ser o motivo essencial para criar a linguagem com o restante acervo a apresentar. 

 

A estrutura considerada para a exposição da espécie marinha, é um cilindro em vidro, com círculo do tampo em aglomerado pintado de branco com raio de 100cm. Há a necessidade de a espécie não estar exporta ao ar, por questões de conservação preventiva, logo a resposta que demos passa por considerar a aplicação de uma campânula de acrílico, que possa viabilizar uma higienização pontual dessa peça/ e da estrutura de suporte. Em diálogo direto com a espécie exposta em estado de taxidermia, consideramos importante a colocação de uma vitrine de parede que apresente os cinco tipos de ovos e um filhote de cada espécie. A vitrine com a dimensão de 100 x 100cm deve ser colocada na parte circular de finalização do corredor, com a estrutura de duas prateleiras. 

 

No que tange ao Design de Equipamentos, os equipamentos expositivos seguem o conceito presente no discurso museográfico. Devem ser estruturadas as melhores soluções e materiais, adaptados ao entorno de maresia do edifício e à diversidade de acervo existente, não descurando da possibilidade de interação de coleções em diferentes suportes. 

 

“PISO 0” ESPAÇO RECEPÇÃO/ ATENDIMENTO. Esta sala contempla o diálogo entre as três áreas diferentes do Museu. 

 

Por um lado, na superfície côncava, com revestimento em pedra, preparada para receber as Exposições de Curta Duração.  Para preencher essa finalidade e, considerando que a rotatividade anual, estarão entre 4/6 narrativas diferentes, logo optamos por 04 (quatro) painéis fixos na parede, onde estarão informações de ambos os lados. Na área útil de circulação entre as estruturas, propomos a colocação de plintos com três alturas diferentes e duas larguras, material modular e adaptável a diferentes conjugações e discursos. 

 

A proposta para este material expositivo é uma base quadrangular/ retangular, concebido em aglomerado (MDF). As diferentes alturas permitirão linguagens expositivas diferentes e possibilidades de adaptação aos objetos a integrar a mostra apresentada. O espaço central da sala, apresentado com estruturas hexagonais de 03 (três) alturas diferentes, banco, banco alto e mesa de apoio, o permitirão uma melhor circulação dos visitantes e possibilitará diferentes dinâmicas. Visualizar a exposição a integrar o espaço nesse momento, aguardar pela visita ou conviver, são algumas das suas funções. Essa área central, contempla também o balcão de recepção e loja do Museu, espaços que se colocam a funcionar no mesmo balcão, por questões de economia de recursos humanos e uma melhor articulação dessa área central, dando mais importância ao espaço útil de circulação de visitantes. Igualmente, a área central, é o cartão de visita do Espaço de Exposição de Longa Duração, a considerar no seu discurso a história e o trabalho do ITD, desde o seu aparecimento até aos dias de hoje. Contemplando fotografias e o trabalho de campo desenvolvido pela equipe, voluntários e residentes, considerando a evolução do Instituto numa linha cronológica. Contempla a concepção museográfica, a aplicação de lonas plastificadas, agrupadas em módulos de 03 (três) e colocadas do lado esquerdo do corredor, tendo em atenção a estrutura estreita e longa do mesmo espaço. Ao final, o espaço considera um círculo que termina com a exposição de espécie de Tartaruga Marinha, taxidermizada.  

 

O propósito desse primeiro espaço expositivo é ter apenas um sentido, pauta-se por se conseguir um circuito mais fluído na orgânica da exposição de longa duração. Ao percorrer o corredor, o visitante não faz o percurso inverso, para não gerar conflito na visita dos espaços restantes, termina-se esse primeiro grupo expositivo com acesso ao espaço da Cafeteria/ Guarda Volumes e Biblioteca.  

 

“PISO 1” - Este piso expositivo vai estar estruturado em quatro núcleos diferentes:

 

a)Á área vazada, local destinado ao esqueleto de 16 metros da baleia cachalote, que entra em diálogo direto com mais três elementos: duas lonas de grandes dimensões colocadas nas laterais da sala, respetivamente com uma fotografia do habitat natural dessa espécie (parede que se percepciona ao aceder a este piso pela escadaria interna) e outra com uma fotografia da extração da ossada da areia; por fim entra em diálogo com um nicho colocado no terminal da sala, destinado a receber vídeo projeção, com todo o processo levado a cabo de remoção do esqueleto. 

 

b) No núcleo localizado por baixo do mezanino, estarão apresentadas espécies diferentes de peixes taxidermizados, em uma proposta de conjugação de três larguras de suportes (60,80 e 100cm), com cores diferenciadas para expor as espécies do acervo. Este núcleo para além de indicar em cada uma das estruturas o nome da espécie apresentada e algumas especificidades correspondentes a cada uma elas, vai estar complementado com implantação de quatro painéis, colocados na parede, com a contextualização desse núcleo, fotografias do habitat e das espécies apresentadas. 

 

c) O primeiro núcleo apresentado por cima do mezanino, integra a apresentação dos mamíferos, apresentados por meio de três esqueletos colocados sobre estruturas prismáticas com as mesmas dimensões, em aglomerado, que dialogam com as respetivas resinas colocadas na parede e um painel correspondente a cada uma das espécies. O início do núcleo dos mamíferos apresenta num painel, um contexto geral dessas espécies e a forma como habitam o território deltaico. 

 

d) Para o último núcleo apresentado, artes de pesca, propomos que os diferentes utensílios se articulem numa instalação conjunta com recurso à sonoridade do mar.  A proposta passa por integrar no acervo uma embarcação com dimensões reais a ser colocada sob um estrado em formato de caixa, em material acrílico transparente, com areia. Nesse ambiente, estarão colocados os diferentes artefatos do acervo e colocadas colunas no interior da embarcação. A dimensão reduzida do anzol, fez-nos repensar a forma de expor esse elemento, o que nos levou a considerar a importância desse elemento aparecer apresentado em quantidade, a forrar uma boa parte da parede de fundo deste núcleo, com a finalidade de ganhar dimensão pela multiplicidade da composição. 

 

Seguindo a linguagem anterior, este núcleo vai ser apresentado e num painel introdutório do mesmo, seguindo a linguagem utilizada nos painéis anteriores, correspondentes aos núcleos dos mamíferos e dos peixes.

 

Estágios profissionais

 

Uma das exigências de atividades práticas para os mestrandos é a realização de estágios em instituições públicas, privadas, comunitárias no campo das artes, patrimônio cultural e museologia, localizadas na APA Delta do Parnaíba ou em regiões diversas no Brasil, América Latina ou Portugal. Ao longo desses 4 anos os estágios foram realizados nas seguintes instituições:

 

No Brasil: 

 

·     Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis – CECOR, em Belo Horizonte, UFMG, referência em restauração no Brasil, recebe para estágio mestrandos do Programa que têm acesso a profissionais e serviços do CECOR. Um dos resultados do 1º estágio foi a consultoria prestada por profissionais do CECOR para elaboração de projeto de constituição e implantação de um Laboratório de Conservação Preventiva para a Universidade Federal do Piauí na cidade de Parnaíba, associado ao Programa de Pós-graduação; 

·     Museu do Piauí (Teresina, PI);

·     Centro Cultural Santa Casa (Porto Alegre);

·     Museu do Vaqueiro (Alto Longá, PI);

·     Museu do Homem Americano;

·     Museu de Arte Sacra (Oeiras, PI);

·     Museu de Arte Sacra (Teresina, PI);

·     Superintendência de Cultura do Município de Parnaíba (PI);

·     Centro Cultural Ministro Reis Veloso - SESC Caixeiral (Parnaíba, PI): 

·     Herbário Delta do Parnaíba (CMRV, UFPI - Parnaíba, PI);

·     Instituto Tartarugas do Delta (Luís Correia, PI);

·     Associação de Moradores do Bairro Coqueiro (Luís Correia, PI);

·     Museu do Trem (Parnaíba, PI);

·     Memorial da Balaiada (Caxias, MA);

·     Escola de Aplicação da UFPI (Parnaíba, PI) - estágio que permitiu intervenções de natureza experimental de educação e didática do patrimônio como forma de sensibilizar alunos e professores a conhecer e reconhecer o rico e complexo patrimônio cultural da cidade que habitam. A área de estudo e abrangência foi a paisagem cultural de Parnaíba, nomeadamente, o Conjunto Porto das Barcas. No currículo da Escola de Aplicação não havia ações de educação patrimonial, um problema a considerar que a cidade Parnaíba é tombada, é Patrimônio Nacional.  Como resultado foram elaboradas orientações teórico-metodológicas para o trabalho escolar com o tema patrimônio cultural e encaminhado à Secretaria Municipal de Educação de Parnaíba e Secretaria de Educação do Estado do Piauí, como informação e recomendação para ações similares com alunos e professores;

·     Fundação Joaquim Nabuco (Recife - PE);

·     Museu da Maré (Rio de Janeiro, RJ);

·     Museu de Comunidade (Ilhas das Canárias - Delta do Parnaíba)

 

 

Em Portugal:

 

·     Lisboa - Instituto José Figueiredo | Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa;

·     Setúbal - Laboratório de Conservação e Restauro do Museu da Santa Casa. 

 

Uma de nossas mestrandas, da área da conservação e restauro, realizou estágio nessas instituições. o que lhe permitiu Intercâmbios e revisão de literatura associados às questões da preservação do patrimônio cultural de bens móveis; teve acesso a novas metodologias de trabalho, técnicas de intervenção em obras de arte e inovadores contributos científicos indispensáveis nos processos de conservação e restauração.

 

Complementou estudos para compreender que o conservador-restaurador é parte integrante de uma grande equipe inter e multidisciplinar, não mais como no passado, em que esse profissional era capaz de desenvolver sozinho todos os processos de intervenção nos bens culturais, sendo obras de arte ou não. Dessa forma, as propostas de pesquisa-ação do Programa, derivam dessa constatação das necessidades de se realizar estudos e trabalhos práticos, sistemáticos, no campo da Conservação e Restauro, não dissociados dos modos de saber-fazer práticos em sinergia com as demandas sociais, o que justifica a criação de uma um Conservação e Restauro de Bens Móveis em Parnaíba, na Universidade, mesmo que em pequena escala e de, inicialmente, de forma experimental. 

 

A Oficina de Conservação e Restauro do Piauí, associada à Secretaria de Cultura do Estado do Piauí, nos permite comparar métodos associados ao conhecimento científico às práticas cotidianas para estudos e verificação do que já foi realizado na conservação dos bens culturais moveis no Piauí, para ensejar novos experimentos e descobertas, imprimindo rotinas de trabalho eficientes em momentos decisivos, de forma segura na seleção e aplicação de procedimentos.

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